CDH debate formas de prevenção e combate ao bullying — Rádio Senado

CDH debate formas de prevenção e combate ao bullying

LOC: COMO COMBATER O BULLYING? A QUESTÃO FOI DISCUTIDA NESTA SEGUNDA-FEIRA NA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA DO SENADO.

LOC: A ATITUDE AGRESSIVA DENOMINADA BULLYING PREJUDICA O DESENVOLVIMENTO DE MUITAS CRIANÇAS OU JOVENS E PRECISA SER EVITADA POR MEIO DE MEDIDAS EDUCATIVAS, SEGUNDO OS PARTICIPANTES DO DEBATE. AS INFORMAÇÕES COM A REPÓRTER NARA FERREIRA:
 
(REPÓRTER): Bullying é um termo que vem do inglês e significa a prática repetitiva de agressões físicas ou psicológicas contra uma pessoa. O agressor, que pode ser também um grupo, se aproveita de uma situação em que se considera superior para fragilizar a vítima. O psicólogo Augusto Pedra, especialista em bullying escolar, afirmou que existem quatro critérios para identificar o bullying: são ações repetitivas; não há motivo evidente; a agressão causa constrangimento sem que a vítima consiga se defender; e é praticada entre pares, ou seja, pessoas de mesma hierarquia, porém com suposta desigualdade de poder ou força física entre agressor e vítima.

(AUGUSTO PEDRA): É brincadeira quando todos estão se divertindo, agora quando um ou um grupo de alunos se divertem às custas de um que sofre, aí já se tornou violência. Por que é importante diagnosticar essa violência? Porque se trata de uma síndrome, síndrome de maus tratos repetitivos. O bullying é uma epidemia, tem um efeito veloz de propagação, e traz sequelas para o resto da vida.

(REPÓRTER): A presidente da Federação Nacional das Escolas Particulares, Amábile Pacios, disse que a solução está em envolver toda a escola e as famílias, fazendo parcerias com o Conselho Tutelar e o Batalhão Escolar, para colocar o respeito como valor maior na educação.

(AMÁBILE) o nosso maior receio era educar as crianças para que elas se defendessem fora dos muros da escola...agora a violência está dentro dos muros, então você encontra uma comunidade despreparada. A gente tem um esforço muito grande nesse sentido de capacitar as pessoas para que possam nos ajudar a resguardar a integridade das crianças; e existe um receio muito grande com o trato com as famílias, porque é uma situação delicada.

(REPÓRTER): O senador Paulo Paim, do PT gaúcho, presidente da Comissão de Direitos Humanos, destacou que espera a aprovação, na Câmara dos Deputados, do projeto apresentado por ele em 2009, que altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação para fortalecer a cultura de paz como princípio educativo.
28/11/2011, 11h27 - ATUALIZADO EM 28/11/2011, 11h27
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