Mudanças no clima influenciam na preservação de rios e mares
LOC: AS POLÍTICAS PÚBLICAS QUE TRATAM DAS MUDANÇAS NO CLIMA PRECISAM LEVAR EM CONTA A PRESERVAÇÃO DOS RIOS, MARES E LAGOS.
LOC: O ASSUNTO FOI DEBATIDO NA TARDE DESTA QUARTA-FEIRA POR SENADORES E DEPUTADOS DA COMISSÃO MISTA SOBRE MUDANÇAS CLIMÁTICAS. A REPORTAGEM É DE MAURÍCIO DE SANTI:
(REPÓRTER): O diretor-presidente da Agência Nacional de Águas, Vicente Guillo, disse que há uma resistência do meio científico em aceitar a influência das mudanças climáticas sobre os recursos hídricos, o que, na avaliação dele, precisa mudar:
(VICENTE GUILLO): Os hidrogeólogos tem uma certa dificuldade em aceitar a temática de mudanças climáticas como uma temática preocupante ou uma temática sobre a qual devemos ter uma atuação mais direta. Essa questão é uma questão ainda relativamente polêmica.
(REPÓRTER): Segundo Vicente Guillo, a ANA trabalha para que ações como o monitoramento do nível dos rios e o debate sobre a necessidade de aumentar as reservas de água sejam incluídos no Plano Nacional de Mudanças Climáticas, lançado pelo governo federal em setembro de 2008. Para o senador Sérgio Souza, do PMDB do Paraná, aumentar os reservatórios de água é uma medida fundamental para garantir a energia produzida pelas hidrelétricas:
(SENADOR SÉRGIO SOUZA): Como é que você armazena energia elétrica? Em reservatórios. Então, o reservatório é a melhor forma de você guardar energia elétrica para que você posso produzir um controle em períodos de baixa produção em algumas regiões do país, e aí o sistema brasileiro ele, realmente, é maravilhoso.
(REPÓRTER): Os dois representantes do Ministério da Pesca, que também participaram da audiência pública na Comissão Mista de Mudanças Climáticas, defenderam um controle maior do Estado sobre os rios, mares e lagos. Segundo eles, o Brasil tem o maior potencial do mundo para o desenvolvimento da pesca. E as águas, assim como os peixes que nelas vivem, são bens públicos que não podem ser deixados exclusivamente nas mãos do setor privado.
LOC: O ASSUNTO FOI DEBATIDO NA TARDE DESTA QUARTA-FEIRA POR SENADORES E DEPUTADOS DA COMISSÃO MISTA SOBRE MUDANÇAS CLIMÁTICAS. A REPORTAGEM É DE MAURÍCIO DE SANTI:
(REPÓRTER): O diretor-presidente da Agência Nacional de Águas, Vicente Guillo, disse que há uma resistência do meio científico em aceitar a influência das mudanças climáticas sobre os recursos hídricos, o que, na avaliação dele, precisa mudar:
(VICENTE GUILLO): Os hidrogeólogos tem uma certa dificuldade em aceitar a temática de mudanças climáticas como uma temática preocupante ou uma temática sobre a qual devemos ter uma atuação mais direta. Essa questão é uma questão ainda relativamente polêmica.
(REPÓRTER): Segundo Vicente Guillo, a ANA trabalha para que ações como o monitoramento do nível dos rios e o debate sobre a necessidade de aumentar as reservas de água sejam incluídos no Plano Nacional de Mudanças Climáticas, lançado pelo governo federal em setembro de 2008. Para o senador Sérgio Souza, do PMDB do Paraná, aumentar os reservatórios de água é uma medida fundamental para garantir a energia produzida pelas hidrelétricas:
(SENADOR SÉRGIO SOUZA): Como é que você armazena energia elétrica? Em reservatórios. Então, o reservatório é a melhor forma de você guardar energia elétrica para que você posso produzir um controle em períodos de baixa produção em algumas regiões do país, e aí o sistema brasileiro ele, realmente, é maravilhoso.
(REPÓRTER): Os dois representantes do Ministério da Pesca, que também participaram da audiência pública na Comissão Mista de Mudanças Climáticas, defenderam um controle maior do Estado sobre os rios, mares e lagos. Segundo eles, o Brasil tem o maior potencial do mundo para o desenvolvimento da pesca. E as águas, assim como os peixes que nelas vivem, são bens públicos que não podem ser deixados exclusivamente nas mãos do setor privado.
