Aposentados que ganham mais que um salário podem ter reajuste de 11,2%
LOC: O ORÇAMENTO DE 2012 PODERÁ GARANTIR AUMENTO MAIOR PARA OS APOSENTADOS QUE GANHAM MAIS QUE UM SALÁRIO MÍNIMO.
LOC: PEDIDO NESTE SENTIDO FOI FEITO NESTA SEGUNDA-FEIRA PELO SENADOR PAULO PAIM, EM REUNIÃO DA COMISSÃO MISTA DE ORÇAMENTO. A REPORTAGEM É DE ADRIANO FARIA:
(REPÓRTER): Onze vírgula dois por cento e não seis vírgula dois por cento. Essa é a proposta de reajuste dos benefícios do Regime Geral da Previdência para quem ganha mais de um salário mínimo defendida pela Cobap, a Confederação dos Aposentados e Pensionistas do Brasil. O projeto de Orçamento da União para o ano que vem prevê aumento igual à inflação de 2011, que deve ficar em torno de seis por cento. E o senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, levou o pleito da Cobap, de recomposição da inflação mais cinco por cento, ao presidente da Comissão Mista de Orçamento, senador Vital do Rêgo, do PMDB da Paraíba, e ao relator-geral do Orçamento de 2012, deputado Arlindo Chinaglia, do PT de São Paulo. Paim alertou que as aposentadorias maiores que o salário mínimo vêm sofrendo achatamento nos últimos anos.
(PAULO PAIM): É inadmissível que quem ganha um pouquinho mais que o mínimo ganhe seis por cento – seis, sete por cento no máximo – enquanto que o reajuste do mínimo vai chegar aí em torno de 14,8 por cento. Ou seja: eles ganharão menos que a metade. É inadmissível aceitar isso. Até porque, se não fizermos nada, todos os aposentados e pensionistas do Regime Geral da Previdência, em alguns anos, vão estar ganhando somente um salário mínimo.
(REPÓRTER): A estimativa é que cada ponto percentual de reajuste das aposentadorias maiores que o mínimo custe um bilhão e 400 milhões de reais aos cofres da Previdência. Assim, o aumento extra de cinco pontos percentuais poderá gerar um custo de sete bilhões de reais.
LOC: PEDIDO NESTE SENTIDO FOI FEITO NESTA SEGUNDA-FEIRA PELO SENADOR PAULO PAIM, EM REUNIÃO DA COMISSÃO MISTA DE ORÇAMENTO. A REPORTAGEM É DE ADRIANO FARIA:
(REPÓRTER): Onze vírgula dois por cento e não seis vírgula dois por cento. Essa é a proposta de reajuste dos benefícios do Regime Geral da Previdência para quem ganha mais de um salário mínimo defendida pela Cobap, a Confederação dos Aposentados e Pensionistas do Brasil. O projeto de Orçamento da União para o ano que vem prevê aumento igual à inflação de 2011, que deve ficar em torno de seis por cento. E o senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, levou o pleito da Cobap, de recomposição da inflação mais cinco por cento, ao presidente da Comissão Mista de Orçamento, senador Vital do Rêgo, do PMDB da Paraíba, e ao relator-geral do Orçamento de 2012, deputado Arlindo Chinaglia, do PT de São Paulo. Paim alertou que as aposentadorias maiores que o salário mínimo vêm sofrendo achatamento nos últimos anos.
(PAULO PAIM): É inadmissível que quem ganha um pouquinho mais que o mínimo ganhe seis por cento – seis, sete por cento no máximo – enquanto que o reajuste do mínimo vai chegar aí em torno de 14,8 por cento. Ou seja: eles ganharão menos que a metade. É inadmissível aceitar isso. Até porque, se não fizermos nada, todos os aposentados e pensionistas do Regime Geral da Previdência, em alguns anos, vão estar ganhando somente um salário mínimo.
(REPÓRTER): A estimativa é que cada ponto percentual de reajuste das aposentadorias maiores que o mínimo custe um bilhão e 400 milhões de reais aos cofres da Previdência. Assim, o aumento extra de cinco pontos percentuais poderá gerar um custo de sete bilhões de reais.
