Comissão debate crise na Europa e as implicações na África
LOC: A CRISE NA EUROPA VAI TER REPERCUSSÕES NO BRASIL. FOI O QUE AFIRMOU O ESPECIALISTA EM COMÉRCIO INTERNACIONAL E FINANÇAS PÚBLICAS DA FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS, IZAIAS COELHO.
LOC: ELE FOI UM DOS PARTICIPANTES DO DEBATE SOBRE A CRISE EUROPÉIA, NA COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES, NESTA SEGUNDA FEIRA. REPÓRTER PATRÍCIA NOVAES
O tema do debate desta segunda-feira foi "A União Européia e o Euro: Crise na Grécia, Situações na Irlanda, Portugal, Espanha e Itália e as Implicações na África". Ele faz parte do ciclo de audiências da Comissão de Relações Exteriores sobre os rumos da política externa brasileira. Ao abrir a sessão o presidente da comissão, o senador Fernando Collor, do PTB de Alagoas disse que os Países desenvolvidos não estão sabendo como lidar com a crise que começou na Grécia e ameaça a economia mundial, o que na avaliação dele é muito preocupante. Ele lembrou a reunião da última sexta feira dos presidentes de Bancos Centrais dos sete países mais industrializados do Mundo, o G7, que não apresentou resultados concretos e culminou com a demissão do representante alemão.
(Collor) Essa demissão do principal economista e único representante alemão no BCE, Banco Central Europeu, aumenta a preocupação no mercado financeiro internacional porque demonstra claramente a luta no âmbito do BCE entre correntes contrárias e favoráveis à compra de títulos de países em dificuldades. A esse cenário devem ser acrescentadas manifestações sindicais e greve contra as políticas econômicas restritivas sobretudo na Grécia e na Itália.
(Patrícia) Para o especialista em comércio internacional da Fundação Getúlio Vargas, Izaías Coelho, a crise européia vai ter repercussões no Brasil.
(Izaias) - Já está tendo de alguma maneira. As economias são interdependentes e não há como escapar das conseqüências dela. Se será de maior ou menor gravidade ou de menos, esperemos que seja menor. ....mas esses países que estão em crise são os nossos mercados de exportação então, se eles vão mal nós sofremos conseqüências.
(Patrícia) Também participaram do debate o especialista em relações Econômicas MERCOSUL e Sul da África, José Manuel Gonçalves, o professor da PUC, Winston Fritsch e Frederico Gonzaga Jayme Junior, da Universidade Federal de Minas Gerais.
LOC: ELE FOI UM DOS PARTICIPANTES DO DEBATE SOBRE A CRISE EUROPÉIA, NA COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES, NESTA SEGUNDA FEIRA. REPÓRTER PATRÍCIA NOVAES
O tema do debate desta segunda-feira foi "A União Européia e o Euro: Crise na Grécia, Situações na Irlanda, Portugal, Espanha e Itália e as Implicações na África". Ele faz parte do ciclo de audiências da Comissão de Relações Exteriores sobre os rumos da política externa brasileira. Ao abrir a sessão o presidente da comissão, o senador Fernando Collor, do PTB de Alagoas disse que os Países desenvolvidos não estão sabendo como lidar com a crise que começou na Grécia e ameaça a economia mundial, o que na avaliação dele é muito preocupante. Ele lembrou a reunião da última sexta feira dos presidentes de Bancos Centrais dos sete países mais industrializados do Mundo, o G7, que não apresentou resultados concretos e culminou com a demissão do representante alemão.
(Collor) Essa demissão do principal economista e único representante alemão no BCE, Banco Central Europeu, aumenta a preocupação no mercado financeiro internacional porque demonstra claramente a luta no âmbito do BCE entre correntes contrárias e favoráveis à compra de títulos de países em dificuldades. A esse cenário devem ser acrescentadas manifestações sindicais e greve contra as políticas econômicas restritivas sobretudo na Grécia e na Itália.
(Patrícia) Para o especialista em comércio internacional da Fundação Getúlio Vargas, Izaías Coelho, a crise européia vai ter repercussões no Brasil.
(Izaias) - Já está tendo de alguma maneira. As economias são interdependentes e não há como escapar das conseqüências dela. Se será de maior ou menor gravidade ou de menos, esperemos que seja menor. ....mas esses países que estão em crise são os nossos mercados de exportação então, se eles vão mal nós sofremos conseqüências.
(Patrícia) Também participaram do debate o especialista em relações Econômicas MERCOSUL e Sul da África, José Manuel Gonçalves, o professor da PUC, Winston Fritsch e Frederico Gonzaga Jayme Junior, da Universidade Federal de Minas Gerais.
