Mozarildo Cavalcanti é contra a volta da CPMF
LOC: O SENADOR MOZARILDO CAVALCANTI É CONTRA A VOLTA DA CPMF. ELE MANIFESTOU SUA POSIÇÃO NO PLENÁRIO DA CASA NESTA SEXTA-FEIRA.
LOC: O PARLAMENTAR ABORDOU O TEMA TENDO EM VISTA QUE A CÂMARA DOS DEPUTADOS DEVE VOTAR AINDA NESTE SEGUNDO SEMESTRE O PROJETO QUE REGULAMENTA A EMENDA 29. SAIBA MAIS DETALHES NA REPORTAGEM DE ANA BEATRIZ SANTOS.
Até o final de setembro o Senado deve receber da Câmara a proposta com a regulamentação da emenda constitucional 29, que detalha as responsabilidades de municípios, estados e do governo federal no financiamento do Serviço Único de Saúde, o SUS. O projeto, de autoria do ex-senador Tião Viana, está desde 2008 na Câmara dos Deputados e deve ser votado até o dia 28 de setembro, por uma decisão do presidente daquela casa, deputado Marco Maia. A grande polêmica da matéria diz respeito à criação de um novo imposto, nos moldes da CPMF para financiar a saúde pública. O projeto foi aprovado no Senado em 2008 com uma ressalva impedindo a cobrança da CPMF. Estados e municípios temem não conseguir cumprir o percentual exigido pela emenda sem uma nova contribuição. O senador Mozarildo Cavalcanti, do PTB de Roraima, acredita que o governo tem condições de financiar a sua parte no SUS sem precisar recriar a CPMF. (Mozarildo) Por que algumas contribuições do Governo, como PIS, Cofins e tantas outras, que são muitas, não destinam um percentual para a saúde? Por que não cobrar imposto altíssimo do cigarro e do álcool, que fazem mal para a saúde, e destinar esse imposto todo para a saúde? (Ana) Em discurso no plenário da casa, o senador, que também é médico, lembrou que antes de destinar mais recursos para a saúde, é preciso que o governo trabalhe para combater a corrupção no setor. Ele lembrou que durante o tempo em que a CPMF foi cobrada, nenhum hospital ou posto de saúde foi diretamente beneficiado por recursos da contribuição, e que a população mais pobre foi a que mais pagou o imposto, sem receber de volta os benefícios.
LOC: O PARLAMENTAR ABORDOU O TEMA TENDO EM VISTA QUE A CÂMARA DOS DEPUTADOS DEVE VOTAR AINDA NESTE SEGUNDO SEMESTRE O PROJETO QUE REGULAMENTA A EMENDA 29. SAIBA MAIS DETALHES NA REPORTAGEM DE ANA BEATRIZ SANTOS.
Até o final de setembro o Senado deve receber da Câmara a proposta com a regulamentação da emenda constitucional 29, que detalha as responsabilidades de municípios, estados e do governo federal no financiamento do Serviço Único de Saúde, o SUS. O projeto, de autoria do ex-senador Tião Viana, está desde 2008 na Câmara dos Deputados e deve ser votado até o dia 28 de setembro, por uma decisão do presidente daquela casa, deputado Marco Maia. A grande polêmica da matéria diz respeito à criação de um novo imposto, nos moldes da CPMF para financiar a saúde pública. O projeto foi aprovado no Senado em 2008 com uma ressalva impedindo a cobrança da CPMF. Estados e municípios temem não conseguir cumprir o percentual exigido pela emenda sem uma nova contribuição. O senador Mozarildo Cavalcanti, do PTB de Roraima, acredita que o governo tem condições de financiar a sua parte no SUS sem precisar recriar a CPMF. (Mozarildo) Por que algumas contribuições do Governo, como PIS, Cofins e tantas outras, que são muitas, não destinam um percentual para a saúde? Por que não cobrar imposto altíssimo do cigarro e do álcool, que fazem mal para a saúde, e destinar esse imposto todo para a saúde? (Ana) Em discurso no plenário da casa, o senador, que também é médico, lembrou que antes de destinar mais recursos para a saúde, é preciso que o governo trabalhe para combater a corrupção no setor. Ele lembrou que durante o tempo em que a CPMF foi cobrada, nenhum hospital ou posto de saúde foi diretamente beneficiado por recursos da contribuição, e que a população mais pobre foi a que mais pagou o imposto, sem receber de volta os benefícios.
