Algumas mamadeiras poderão ser proibidas no Brasil
LOC: MAMADEIRAS JÁ PROIBIDAS NOS ESTADOS UNIDOS E NA EUROPA POR SUSPEITA DE CAUSAREM CÂNCER EM BEBÊS E CRIANÇAS PODERÃO SER PROIBIDAS TAMBÉM NO BRASIL.
LOC: O PROJETO JÁ ESTÁ PRONTO PARA VOTAÇÃO NA COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS E, SE FOR APROVADO, SEGUE PARA A CÃMARA. REPORTAGEM DE SERGIO VIEIRA.
O projeto do senador Gim Argello, do PTB do Distrito Federal, proíbe a venda no Brasil de mamadeiras que contenham em sua fabricação a substancia "Bisfenol-A". A União Européia, o Canadá, a China e diversos Estados e cidades nos Estados Unidos já vetaram a venda destas mamadeiras baseados em diversos estudos científicos que ligam a substância a casos de câncer, diabetes e problemas neurológicos em bebês e crianças. Também a "FDA", a Agência que regula o comércio de produtos ligados à saúde nos Estados Unidos, fez um alerta para que os pais e mães daquele país reduzam ao máximo a exposição de seus bebês e crianças a este tipo de mamadeira. No Brasil a cidade de Piracicaba, no interior de São Paulo, foi a primeira a abolir a venda das mamadeiras, e Gim Argello acredita que até o final do ano esta proibição atingirá todo o território nacional. (GIM ARGELLO): Eu acredito que agora neste semestre nós vamos resolver isto definitivamente. Porque não faz sentido o mundo todo já ter proibido, comprovadamente faz mal principalmente aos bebês, e a gente fica correndo o risco. Então eu acredito que agora neste semestre nós vamos conseguir proibir definitivamente o Bisfenol-A da confecção de bicos de mamadeira. (REP): O relator do projeto, senador Paulo Davim, do PV do Rio Grande do Norte, afirma que conversou com alguns fabricantes nacionais, e revelou que até mesmo eles concordam com a proibição das mamadeiras com Bisfenol-A. (PAULO DAVIM): É inconcebível a gente saber que uma substância poderá causar mal e a gente ainda persistir com isto. Eu acho que tem que se afastar, eu tive até a conversa com os fabricantes e eles concordam também. Eles não se opõem não, eu já conversei com muitos fabricantes, eles não se opõem. (REP): A ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, comunicou por nota que acompanha toda a polêmica sobre este assunto, mas defende que o limite de 0,6 miligramas por quilo, que é o permitido no Brasil, não seria prejudicial à saúde dos bebês e crianças. Se a proposta for aprovada na Comissão de Assuntos Sociais segue para análise da Câmara dos Deputados.
LOC: O PROJETO JÁ ESTÁ PRONTO PARA VOTAÇÃO NA COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS E, SE FOR APROVADO, SEGUE PARA A CÃMARA. REPORTAGEM DE SERGIO VIEIRA.
O projeto do senador Gim Argello, do PTB do Distrito Federal, proíbe a venda no Brasil de mamadeiras que contenham em sua fabricação a substancia "Bisfenol-A". A União Européia, o Canadá, a China e diversos Estados e cidades nos Estados Unidos já vetaram a venda destas mamadeiras baseados em diversos estudos científicos que ligam a substância a casos de câncer, diabetes e problemas neurológicos em bebês e crianças. Também a "FDA", a Agência que regula o comércio de produtos ligados à saúde nos Estados Unidos, fez um alerta para que os pais e mães daquele país reduzam ao máximo a exposição de seus bebês e crianças a este tipo de mamadeira. No Brasil a cidade de Piracicaba, no interior de São Paulo, foi a primeira a abolir a venda das mamadeiras, e Gim Argello acredita que até o final do ano esta proibição atingirá todo o território nacional. (GIM ARGELLO): Eu acredito que agora neste semestre nós vamos resolver isto definitivamente. Porque não faz sentido o mundo todo já ter proibido, comprovadamente faz mal principalmente aos bebês, e a gente fica correndo o risco. Então eu acredito que agora neste semestre nós vamos conseguir proibir definitivamente o Bisfenol-A da confecção de bicos de mamadeira. (REP): O relator do projeto, senador Paulo Davim, do PV do Rio Grande do Norte, afirma que conversou com alguns fabricantes nacionais, e revelou que até mesmo eles concordam com a proibição das mamadeiras com Bisfenol-A. (PAULO DAVIM): É inconcebível a gente saber que uma substância poderá causar mal e a gente ainda persistir com isto. Eu acho que tem que se afastar, eu tive até a conversa com os fabricantes e eles concordam também. Eles não se opõem não, eu já conversei com muitos fabricantes, eles não se opõem. (REP): A ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, comunicou por nota que acompanha toda a polêmica sobre este assunto, mas defende que o limite de 0,6 miligramas por quilo, que é o permitido no Brasil, não seria prejudicial à saúde dos bebês e crianças. Se a proposta for aprovada na Comissão de Assuntos Sociais segue para análise da Câmara dos Deputados.