Comissão debate pesquisa sobre violência contra mulher
LOC: CINCO MULHERES SÃO ESPANCADAS A CADA DOIS MINUTOS NO PAÍS.
LOC: ESTE FOI O DADO TRAZIDO PELO SESC E PELA FUNDAÇÃO PERSEU ABRAMO AO SENADO NESTA TERÇA-FEIRA. REPÓRTER SERGIO VIEIRA.
TÉC: Apesar de a "Lei Maria da Penha" estar em vigor há quase cinco anos, o número de mulheres vítimas de agressão continua alto: uma a cada 24 segundos. E em mais de 80% dos casos o marido ou namorado é o responsável pela violência. Os dados são de pesquisa feita pela Fundação Perseu Abramo, em parceria com o Serviço Social do Comércio, o Sesc, discutida pela Subcomissão em Defesa da Mulher, no Senado. Foram ouvidas mais de 3.500 pessoas em todos os estados, e 34% das mulheres relataram já ter sofrido algum tipo de violência. A principal razão, relatada por 50% das vítimas, é o ciúme dos parceiros; seguida pelo alcoolismo em 23% dos casos; e pela contrariedade à busca de autonomia por parte das mulheres, em 19%. Os números indignaram a senadora Angela Portela do PT de Roraima, que acredita que o Congresso tem a obrigação de estruturar melhor o poder público para combater esta violência. (ANGELA PORTELA): Apesar de quase 100% das mulheres brasileiras e dos homens terem conhecimento da Lei Maria da Penha, mesmo assim os índices de violência não diminuíram. Continuam intensos em todos os Estados da Federação brasileira. Então a nossa intenção é no Orçamento da União assegurar a estrutura necessária para o cumprimento da Lei Maria da Penha. São as Delegacias Especializadas que precisam ser construídas nos Estados e nos municípios, são as Defensorias Públicas, são os Centros de Referência. (REP) A pesquisa mostra também que a jornada semanal média de trabalho doméstico das mulheres chega a 29 horas e 21 minutos, somando o tempo dedicado à limpeza, cozinhar, lavar e passar roupa, o cuidado com as crianças e com pessoas idosas ou doentes.
LOC: ESTE FOI O DADO TRAZIDO PELO SESC E PELA FUNDAÇÃO PERSEU ABRAMO AO SENADO NESTA TERÇA-FEIRA. REPÓRTER SERGIO VIEIRA.
TÉC: Apesar de a "Lei Maria da Penha" estar em vigor há quase cinco anos, o número de mulheres vítimas de agressão continua alto: uma a cada 24 segundos. E em mais de 80% dos casos o marido ou namorado é o responsável pela violência. Os dados são de pesquisa feita pela Fundação Perseu Abramo, em parceria com o Serviço Social do Comércio, o Sesc, discutida pela Subcomissão em Defesa da Mulher, no Senado. Foram ouvidas mais de 3.500 pessoas em todos os estados, e 34% das mulheres relataram já ter sofrido algum tipo de violência. A principal razão, relatada por 50% das vítimas, é o ciúme dos parceiros; seguida pelo alcoolismo em 23% dos casos; e pela contrariedade à busca de autonomia por parte das mulheres, em 19%. Os números indignaram a senadora Angela Portela do PT de Roraima, que acredita que o Congresso tem a obrigação de estruturar melhor o poder público para combater esta violência. (ANGELA PORTELA): Apesar de quase 100% das mulheres brasileiras e dos homens terem conhecimento da Lei Maria da Penha, mesmo assim os índices de violência não diminuíram. Continuam intensos em todos os Estados da Federação brasileira. Então a nossa intenção é no Orçamento da União assegurar a estrutura necessária para o cumprimento da Lei Maria da Penha. São as Delegacias Especializadas que precisam ser construídas nos Estados e nos municípios, são as Defensorias Públicas, são os Centros de Referência. (REP) A pesquisa mostra também que a jornada semanal média de trabalho doméstico das mulheres chega a 29 horas e 21 minutos, somando o tempo dedicado à limpeza, cozinhar, lavar e passar roupa, o cuidado com as crianças e com pessoas idosas ou doentes.
