Turismo é reconhecido como atividade econômica rural — Rádio Senado

Turismo é reconhecido como atividade econômica rural

LOC: A COMISSÃO DE AGRICULTURA E REFORMA AGRÁRIA DO SENADO APROVOU NESTA QUINTA PROPOSTA QUE INCLUI O TURISMO ENTRE AS ATIVIDADES ECONÔMICAS RURAIS.

LOC: NA OPINIÃO DOS SENADORES, A PROPOSTA VAI INCENTIVAR O TURISMO RURAL EM TODO O PAÍS. REPÓRTER ANA BEATRIZ SANTOS. 

TÉC: O turismo rural é uma alternativa econômica atrativa para o homem do campo, mas esbarra em dificuldades como a emissão de notas fiscais, o que atrapalha a parceria com operadoras de turismo, por exemplo. Um projeto em análise no Senado pode ajudar a incentivar essa atividade econômica. A proposta muda a lei que descreve as funções econômicas que caracterizam a atividade rural e dá ao turismo rural a mesma importância da exploração agroeconômica. Serão consideradas atividades de turismo rural o fornecimento de hospedagem e alimentação, organização de visitas a propriedades rurais produtivas ou de importância histórica, exploração de vivências da prática do meio rural, ou de manifestações artísticas ou religiosas ligadas à vida no campo. Para o relator da proposta na comissão, senador Casildo Maldaner, do PMDB de Santa Catarina, o projeto vai gerar renda para os produtores e ainda contribuir para a preservação do meio ambiente. (Casildo) Eu acho que é um nicho de mercado muito importante, que preserva o meio, fortifica a natureza, a questão do meio ambiente e é bom para todos. (Ana) O presidente da comissão, Acir Gurgacz, do PDT de Rondônia, destacou a importância do turismo para que a população urbana conheça a realidade rural, e dê apoio a questões importantes como a discussão da reforma do código florestal. (Acir Gurgacz) Muitas vezes as pessoas moram na cidade e não sabem como é a vida no campo. Então essa integração é muito importante para a sociedade como um todo. (Ana) A proposta vai ser analisada agora pela Comissão de Assuntos Sociais do Senado. A Comissão de Agricultura também aprovou o projeto de autoria da senadora Kátia Abreu, do Democratas do Tocantins, que trata do registro de agrotóxicos. A proposta estabelece o prazo de dois anos para as empresas produtoras colocarem um novo produto no mercado. Caso não cumpram o prazo, a licença será suspensa. A proposta segue para a Câmara dos Deputados.
16/06/2011, 01h13 - ATUALIZADO EM 16/06/2011, 01h13
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