Subcomissão debate situação do serviço de urgência no SUS — Rádio Senado

Subcomissão debate situação do serviço de urgência no SUS

LOC: REPRESENTANTES DO MINISTÉRIO DA SAÚDE, DAS SECRETARIAS MUNICIPAIS E ESTADUAIS DE SAÚDE E DA UNIVERSIDADE APRESENTARAM A SITUAÇÃO DO SERVIÇO DE URGÊNCIA NO SUS AOS SENADORES DA SUBCOMISSÃO DE PROMOÇÃO, ACOMPANHAMENTO E DEFESA DA SAÚDE.

LOC: DURANTE O DEBATE REALIZADO NA MANHÃ DESTA QUINTA-FEIRA FOI RESSALTADO QUE AS AMBULÂNCIAS DO SAMU ATENDEM MAIS DA METADE DAS CIDADES BRASILEIRAS, MAS É PRECISO MELHORAR O ATENDIMENTO NOS HOSPITAIS. REPORTAGEM ANA BEATRIZ SANTOS.

A maioria dos atendimentos feitos pelo SAMU, o Serviço Móvel de Urgência, envolve emergências relacionadas a acidentes de transito, onde a maioria das vítimas são motociclistas; e casos de infarto e acidente vascular cerebral, o conhecido derrame. Para os especialistas, as urgências envolvendo infartos e derrames podem diminuir se os brasileiros com doenças crônicas como diabetes e pressão alta receberem orientação adequada nas unidades básicas de saúde, e pelo programa de saúde da família. O representante do Ministério da Saúde, Paulo de Tarso Abrahão, explicou que o objetivo da pasta para os próximos anos é corrigir essa dificuldade. (Paulo de Tarso) Nós temos várias causas que estão interferindo na urgência e temos que tentar fazer um grande foco de atenção no eixo da promoção. (Ana) O especialista em emergências cardiovasculares, do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, Sergio Timerman, alertou que os profissionais de emergência que recebem as vítimas que chegam pelo SAMU, precisam de treinamento e valorização desde a universidade. (Sergio Timerman) Acho que tem que ter um currículo pro profissional de saúde de emergencista, conscientização da população, conscientização do profissional de saúde, treinar, exigir dele, fazer com que o pronto socorro seja atrativo, que as pessoas sejam preparadas. (Ana) Já o senador Waldemir Moka, do PMDB de Mato Grosso do Sul, que é médico, destacou que é preciso destinar mais dinheiro para a saúde pública. (Waldemir Moka) Essa questão, é uma questão que incomoda a gente, porque você vê um monte de argumento, que é desperdício de dinheiro, falta de gestão, eu posso concordar com tudo isso, mas a verdade que a gente vê que tem sub-financiamento. (Ana) A opinião do senador foi partilhada pelos representantes dos conselhos municipais e estaduais de secretários de saúde. O serviço do SAMU está disponível para 64 por cento dos brasileiros, que podem acionar o serviço de atendimento, que funciona 24 horas, pelo numero de telefone 192.
09/06/2011, 02h50 - ATUALIZADO EM 09/06/2011, 02h50
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