Relatores pedem adiamento de decreto sobre multas para analisar o Código — Rádio Senado

Relatores pedem adiamento de decreto sobre multas para analisar o Código

LOC: OS PRESIDENTES DAS COMISSÕES DE MEIO AMBIENTE E DE AGRICULTURA E OS RELATORES DO NOVO CÓDIGO FLORESTAL NO SENADO APRESENTARAM À MINISTRA IZABELA TEIXEIRA, DO MEIO AMBIENTE, A INTENÇÃO DE UM TRABALHO CONJUNTO. LOC: ELES ESTIVERAM COM A MINISTRA E PEDIRAM À MINISTRA O ADIAMENTO DO DECRETO QUE ESTABELECE O PRÓXIMO SÁBADO, DIA 11, COMO PRAZO FINAL PARA O PAGAMENTO DE MULTAS PARA QUEM DESMATOU ÁREAS DE PRESERVAÇÃO. O REPÓRTER ROGÉRIO DY LA FUENTE TEM AS INFORMAÇÕES. O pedido de adiamento do decreto foi feito para que o Senado possa ter maior tempo na análise do projeto do novo Código Florestal aprovado na Câmara dos Deputados. Segundo o presidente da comissão de Meio Ambiente, senador Rodrigo Rollemberg, do PSB do Distrito Federal, a ministra Izabela Teixeira ficou satisfeita com a disposição do Senado de não polemizar. (0608Rollemberg_Código ¿ 13¿) ¿Esse debate nós vamos fazer com muita serenidade, com muita tranqüilidade e sempre buscando um entendimento. Eu diria que a palavra que vai reger o trabalho da comissão de Meio Ambiente, da Comissão de Agricultura e das duas relatorias é entendimento.¿ (Rogério) Os termos do decreto de adiamento do prazo para as multas a agricultores que desmataram não foram aprofundados na audiência. O relator do texto do novo Código na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária, senador Luís Henrique do PMDB de Santa Catarina, reconhece que o consenso terá de ser muito negociado. (0608LHenrique_Código ¿ 20¿) ¿Estabelecemos como base projeto já aprovado na Câmara, né, reconhecendo a força de 410 votos e separar as questões mais polêmicas, pra ver se a gente consegue produzir alternativas que atendam a ambos os lados e que gerem um parecer único no Senado dos dois relatores.¿ (Rogério) A ministra do meio ambiente adiantou na audiência que um dos pontos que será necessário rever é a possibilidade dada pela Câmara de os estados legislarem sobre o que pode ser cultivado em áreas de preservação permanente. As chamadas A-P-Os são locais como margens de rios, topos de morros e encostas, considerados frágeis e que devem ter a vegetação original protegida. .
08/06/2011, 06h53 - ATUALIZADO EM 08/06/2011, 06h53
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