Senadores negociam novo texto para projeto que criminaliza homofobia
LOC: SENADORES NEGOCIAM UM NOVO TEXTO PARA O PROJETO DE LEI QUE TORNA CRIME A DISCRIMINAÇÃO CONTRA HOMOSSEXUAIS.
LOC: REPRESENTANTES DO MOVIMENTO LGBT ENTREGARAM PARA A VICE-PRESIDENTE DO SENADO, MARTA SUPLICY, CEM MIL ASSINATURAS EM FAVOR DA VOTAÇÃO DA PROPOSTA. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
TÉC: A vice-presidente do Senado, Marta Suplicy, do PT de São Paulo, recebeu de representantes do movimento LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Travestis) mais de cem mil assinaturas em favor da aprovação do projeto que criminaliza o preconceito contra homossexuais. Durante a abertura do 8º Seminário LGBT no Congresso Nacional, o presidente da ABGLT, Toni Reis, destacou que a aprovação da proposta é importante para combater a violência contra os gays. (Toni) Temos 3448 homossexuais barbaramente assassinados, espancamentos na Avenida Paulista e travesti morto em praça pública. Queremos combate à violência. Acho que ninguém é favorável a isso. Não queremos prender pastor nem padre. As igrejas podem ajudar no combate à homofobia. REP: O projeto está na Comissão de Direitos Humanos, onde um grupo de senadores tenta um acordo em relação à versão final. Marta Suplicy, do PT de São Paulo, que é a relatora, declarou que ainda não há uma previsão sobre quando a proposta vai ser votada. (Marta) Não dá para dizer porque estamos negociando. Ele pode ser votado na semana que vem ou daqui a alguns meses. Vai depender da nossa capacidade de todos nós interessados, os que são contra ou a favor. Está caminhando bem. Já recebemos um substitutivo, estamos conversando. O Parlamento é uma casa de diálogo e eu estou conversando. REP: O senador Marcelo Crivella, do PRB do Rio de Janeiro, disse que não abre mão da liberdade religiosa, nesse caso, uma espécie de imunidade para pastores e padres, por exemplo, expressarem livremente, sem o perigo de serem processados, o que determinada crença defende a respeito do homossexuliasmo. (Crivella) Ele pode falar que o homossexualismo, conforme diz a Bíblia é um pecado. É um direito deles falar. No nosso país não existe censura e nem o Estado pode interferir na fé das pessoas. Por outro lado, ninguém está fazendo apologia de se maltratar ou bater em homossexuais ou ter qualquer preconceito. REP: O projeto é tão polêmico que provocou um congestionamento nas linhas do serviço Alô Senado nesta terça-feira. Pelo número 0800 61 22 11, qualquer pessoa pode manifestar sua opinião a respeito de propostas em discussão no Congresso Nacional.
LOC: REPRESENTANTES DO MOVIMENTO LGBT ENTREGARAM PARA A VICE-PRESIDENTE DO SENADO, MARTA SUPLICY, CEM MIL ASSINATURAS EM FAVOR DA VOTAÇÃO DA PROPOSTA. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
TÉC: A vice-presidente do Senado, Marta Suplicy, do PT de São Paulo, recebeu de representantes do movimento LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Travestis) mais de cem mil assinaturas em favor da aprovação do projeto que criminaliza o preconceito contra homossexuais. Durante a abertura do 8º Seminário LGBT no Congresso Nacional, o presidente da ABGLT, Toni Reis, destacou que a aprovação da proposta é importante para combater a violência contra os gays. (Toni) Temos 3448 homossexuais barbaramente assassinados, espancamentos na Avenida Paulista e travesti morto em praça pública. Queremos combate à violência. Acho que ninguém é favorável a isso. Não queremos prender pastor nem padre. As igrejas podem ajudar no combate à homofobia. REP: O projeto está na Comissão de Direitos Humanos, onde um grupo de senadores tenta um acordo em relação à versão final. Marta Suplicy, do PT de São Paulo, que é a relatora, declarou que ainda não há uma previsão sobre quando a proposta vai ser votada. (Marta) Não dá para dizer porque estamos negociando. Ele pode ser votado na semana que vem ou daqui a alguns meses. Vai depender da nossa capacidade de todos nós interessados, os que são contra ou a favor. Está caminhando bem. Já recebemos um substitutivo, estamos conversando. O Parlamento é uma casa de diálogo e eu estou conversando. REP: O senador Marcelo Crivella, do PRB do Rio de Janeiro, disse que não abre mão da liberdade religiosa, nesse caso, uma espécie de imunidade para pastores e padres, por exemplo, expressarem livremente, sem o perigo de serem processados, o que determinada crença defende a respeito do homossexuliasmo. (Crivella) Ele pode falar que o homossexualismo, conforme diz a Bíblia é um pecado. É um direito deles falar. No nosso país não existe censura e nem o Estado pode interferir na fé das pessoas. Por outro lado, ninguém está fazendo apologia de se maltratar ou bater em homossexuais ou ter qualquer preconceito. REP: O projeto é tão polêmico que provocou um congestionamento nas linhas do serviço Alô Senado nesta terça-feira. Pelo número 0800 61 22 11, qualquer pessoa pode manifestar sua opinião a respeito de propostas em discussão no Congresso Nacional.
