Grupo vai estudar inclusão da pessoa com deficiência no mercado de trabalho
LOC: A SUBCOMISSÃO DO SENADO QUE TRATA DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA FORMOU NESTA QUINTA UM GRUPO DE TRABALHO PARA ATUAR EM CONJUNTO COM O MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA.
LOC: O OBJETIVO É INCLUIR AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NO MERCADO DE TRABALHO. SAIBA MAIS COM O REPÓRTER SERGIO VIEIRA.
TÉC: De acordo com dados do Ministério do Trabalho, dos milhões de brasileiros que possuem alguma deficiência física, apenas 5% estão no mercado formal. A Lei de Cotas, que existe desde 1991, não pegou e é constantemente ignorada pelas empresas. A lei estabelece porcentagens de funcionários com deficiência, que vão de 2% para as empresas com mais de 100 trabalhadores até 5% para as empresas com mais de mil empregados. De acordo com estudo da ¿Pluri Consultoria¿, apresentado em audiência da Subcomissão do Senado que trata dos assuntos voltados para os deficientes, os empresários alegam como principal causa para não preencherem as cotas a ¿baixa qualificação e pouca experiência¿ dos candidatos. A representante do Ministério Público do Trabalho, Vilma Amorim, informou que a instituição acaba de acertar uma parceria com o ¿Sistema Sesi-Sesc-Senac¿, voltado para o treinamento profissional dos deficientes. Na outra ponta do problema estão, de acordo com o senador Lindbergh Farias, do PT do Rio de Janeiro, presidente da Subcomissão, pessoas com deficiência de baixa renda que não têm interesse em entrar para o mercado formal. Isso porque temem perder as pensões que recebem ou o ¿Benefício de Prestação Continuada¿. (LINDBERGH FARIAS): Ás vezes a pessoa tem medo de entrar no mercado de trabalho com medo de perder a pensão de morte dos pais. Em relação ao BPC a mesma situação existe. E a gente vê muito. Eu no Rio de Janeiro ontem nas ruas, a gente vê a quantidade de pessoas com deficiência na informalidade, como camelôs no centro do Rio de Janeiro. Porque as pessoas não tem segurança de entrar no mercado de trabalho com o risco de perder o BPC. Eu quero dizer que o Ministério da Previdência formou com a gente um Grupo de Trabalho de forma que as pessoas não percam estes benefícios. (REP) A subcomissão formou um grupo de trabalho para atuar em conjunto com o Ministério da Previdência. O senador Lindbergh já marcou a primeira reunião, que acontece na próxima quinta-feira, no Senado.
LOC: O OBJETIVO É INCLUIR AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NO MERCADO DE TRABALHO. SAIBA MAIS COM O REPÓRTER SERGIO VIEIRA.
TÉC: De acordo com dados do Ministério do Trabalho, dos milhões de brasileiros que possuem alguma deficiência física, apenas 5% estão no mercado formal. A Lei de Cotas, que existe desde 1991, não pegou e é constantemente ignorada pelas empresas. A lei estabelece porcentagens de funcionários com deficiência, que vão de 2% para as empresas com mais de 100 trabalhadores até 5% para as empresas com mais de mil empregados. De acordo com estudo da ¿Pluri Consultoria¿, apresentado em audiência da Subcomissão do Senado que trata dos assuntos voltados para os deficientes, os empresários alegam como principal causa para não preencherem as cotas a ¿baixa qualificação e pouca experiência¿ dos candidatos. A representante do Ministério Público do Trabalho, Vilma Amorim, informou que a instituição acaba de acertar uma parceria com o ¿Sistema Sesi-Sesc-Senac¿, voltado para o treinamento profissional dos deficientes. Na outra ponta do problema estão, de acordo com o senador Lindbergh Farias, do PT do Rio de Janeiro, presidente da Subcomissão, pessoas com deficiência de baixa renda que não têm interesse em entrar para o mercado formal. Isso porque temem perder as pensões que recebem ou o ¿Benefício de Prestação Continuada¿. (LINDBERGH FARIAS): Ás vezes a pessoa tem medo de entrar no mercado de trabalho com medo de perder a pensão de morte dos pais. Em relação ao BPC a mesma situação existe. E a gente vê muito. Eu no Rio de Janeiro ontem nas ruas, a gente vê a quantidade de pessoas com deficiência na informalidade, como camelôs no centro do Rio de Janeiro. Porque as pessoas não tem segurança de entrar no mercado de trabalho com o risco de perder o BPC. Eu quero dizer que o Ministério da Previdência formou com a gente um Grupo de Trabalho de forma que as pessoas não percam estes benefícios. (REP) A subcomissão formou um grupo de trabalho para atuar em conjunto com o Ministério da Previdência. O senador Lindbergh já marcou a primeira reunião, que acontece na próxima quinta-feira, no Senado.
