Sarney acredita que maior desafio no debate é proposta do voto distrital
LOC: O PRESIDENTE DO SENADO ACREDITA QUE O MAIOR DESAFIO DO CONGRESSO NACIONAL NO DEBATE DA REFORMA POLÍTICA É ENCONTRAR UMA NOVA FÓRMULA PARA ELEIÇÃO DE DEPUTADOS E VEREADORES.
LOC: SEGUNDO ELE, O CHAMADO ¿DISTRITÃO¿ AINDA NÃO SERÁ A SOLUÇÃO.
O presidente do Senado, José Sarney, do PMDB do Amapá, fez uma avaliação positiva dos trabalhos da Comissão Especial da Reforma Política. Segundo ele, as discussões estão em dia e avançando. Sarney lembrou que o acordo firmado entre os senadores é de o de realizar um debate objetivo. Na pauta desta semana, está a proposta do voto distrital, em que os deputados federais, estaduais, distritais e vereadores são eleitos pela área de atuação política. Pela proposta apelidada de Distritão, a eleição proporcional, que contabiliza os votos do partido ou coligação, acabaria, e seria substituída pela eleição majoritária, em que os mais votados são eleitos, como ocorre hoje para os cargos de presidente da República, governador, senador e prefeito. Mas para José Sarney, o voto distrital puro não é viável no país. (SARNEY) Reconheço que hoje no Brasil não podemos pensar em voto distrital porque não há como dividir hoje o país em distrito a não ser artificialmente. Onde existe um distrito, há uma razão histórica de consolidação deste distrito. Como poderíamos fazer em Brasília dizendo que quem mora na Asa Sul é de um distrito, e na Asa Norte, outro, quando os problemas são comuns. O meu ponto de vista é que realmente vamos ter que encontrar uma fórmula de compatibilizar o voto majoritário e com o proporcional. (REPÓRTER) A Comissão Especial da Reforma Política já aprovou algumas propostas, entre elas, o fim da reeleição para presidente da República, governadores e prefeitos, que passarão a ter mandato de 5 anos. O colegiado tem até o dia 8 de abril para apresentar o relatório final.
LOC: SEGUNDO ELE, O CHAMADO ¿DISTRITÃO¿ AINDA NÃO SERÁ A SOLUÇÃO.
O presidente do Senado, José Sarney, do PMDB do Amapá, fez uma avaliação positiva dos trabalhos da Comissão Especial da Reforma Política. Segundo ele, as discussões estão em dia e avançando. Sarney lembrou que o acordo firmado entre os senadores é de o de realizar um debate objetivo. Na pauta desta semana, está a proposta do voto distrital, em que os deputados federais, estaduais, distritais e vereadores são eleitos pela área de atuação política. Pela proposta apelidada de Distritão, a eleição proporcional, que contabiliza os votos do partido ou coligação, acabaria, e seria substituída pela eleição majoritária, em que os mais votados são eleitos, como ocorre hoje para os cargos de presidente da República, governador, senador e prefeito. Mas para José Sarney, o voto distrital puro não é viável no país. (SARNEY) Reconheço que hoje no Brasil não podemos pensar em voto distrital porque não há como dividir hoje o país em distrito a não ser artificialmente. Onde existe um distrito, há uma razão histórica de consolidação deste distrito. Como poderíamos fazer em Brasília dizendo que quem mora na Asa Sul é de um distrito, e na Asa Norte, outro, quando os problemas são comuns. O meu ponto de vista é que realmente vamos ter que encontrar uma fórmula de compatibilizar o voto majoritário e com o proporcional. (REPÓRTER) A Comissão Especial da Reforma Política já aprovou algumas propostas, entre elas, o fim da reeleição para presidente da República, governadores e prefeitos, que passarão a ter mandato de 5 anos. O colegiado tem até o dia 8 de abril para apresentar o relatório final.
