ONU aponta Brasil como uma das principais rotas na América do Sul — Rádio Senado

ONU aponta Brasil como uma das principais rotas na América do Sul

LOC: UM RELATÓRIO DA ONU, DIVULGADO NA ÚLTIMA QUARTA-FEIRA, APONTOU O BRASIL COMO UMA DAS PRINCIPAIS ROTAS DO TRÁFICO DE DROGAS NA AMÉRICA DO SUL.
 
LOC: SENADORES DA REGIÃO NORTE AFIRMARAM QUE A VIGILÂNCIA INSUFICIENTE DAS FRONTEIRAS É A PRINCIPAL CAUSA DESSA REALIDADE.
 
A informação está no relatório anual da Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes, agência da Organizações das Nações Unidas com sede em Viena. De acordo com o estudo, entre os países sul-americanos o Brasil é um dos mais usados para a remessa de narcóticos para a Europa e os Estados Unidos. A droga vem especialmente do Peru, da Bolívia e da Colômbia, e na opinião de senadores da bancada amazônica, para reverter essa situação é necessário que o país cuide melhor de suas fronteiras. Para Mozarildo Cavalcanti, do PTB de Roraima, não é o que acontece atualmente. (CAVALCANTI) não está cuidando nem um pouco, o brasil descuida da sua fronteira imensa que vai desde o Amapá até o RS, notadamente da Amazônia são 11 mil km de fronteira desguarnecida e que não é possível que o Brasil continue dessa forma, porque se existe hoje o que existe no RJ em termos de narcotraficantes existe porque as nossas fronteiras estão desguarnecidas, então as portas de entrada estão abertas. (Celso) Também o senador João Pedro, do PT amazonense, defende uma maior presença do Estado nas fronteiras e na própria região amazônica. Ele inclusive já se reuniu com a Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República para tratar do assunto. (JOÃO PEDRO) nós não podemos pensar o Brasil sem levar em consideração a nossa Amazônia, as nossas fronteiras, as nossas populações, e ao mesmo tempo as soluções, eu penso que a Amazônia é a solução, nós temos ali água, minerais, fármacos, um potencial imenso, as energias, então nós temos uma série de questões que a Secretaria pode tratar, e tratar bem. (Celso) O estudo da Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes observou que não há indícios de laboratórios de fabricação de cocaína no Brasil, mas a agência da ONU se mostrou preocupada quanto ao avanço do consumo do crack no território brasileiro.
04/03/2011, 05h30 - ATUALIZADO EM 04/03/2011, 05h30
Duração de áudio: 01:54
Ao vivo
00:0000:00