Amazonas receberá R$ 3,6 milhões para combater a doença no estado — Rádio Senado

Amazonas receberá R$ 3,6 milhões para combater a doença no estado

LOC: O AMAZONAS RECEBERÁ TRÊS MILHÕES E SEISCENTOS MIL REAIS PARA COMBATER A DENGUE NO ESTADO. A PORTARIA QUE AUTORIZA O REPASSE DO DINHEIRO JÁ FOI PUBLICADA NO DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO. LOC: NOVE MUNICÍPIOS DO AMAZONAS DECRETARAM ESTADO DE EMERGÊNCIA NA ÚLTIMA QUARTA-FEIRA POR CAUSA DO RISCO DE UMA EPIDEMIA DE DENGUE. A portaria, assinada pelo Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, autoriza o repasse de dinheiro do Fundo Nacional de Saúde para o Fundo Estadual de Saúde do Amazonas, a ser usado em ações de combate à dengue. A medida considera a necessidade de intensificar o plano de enfrentamento da epidemia, incluindo ações de prevenção, controle e assistência às pessoas acometidas pela doença no Amazonas. O governo estadual decretou estado de emergência em nove municípios. Entre os dias 1º de janeiro e 8 de fevereiro, foram notificados 4.671 casos. Do total, 1.173 foram confirmados. Além dos nove municípios em emergência, outros sete são monitorados. E a Secretaria da Saúde vai definir planos emergenciais para combater o mosquito transmissor. O senador Eduardo Braga, do PMDB do Amazonas, fez um alerta da tribuna do Plenário e informou que o número de mortes ocorridas desde o início deste ano já superam o padrão registrado nos últimos anos. (EDUARDO BRAGA) A situação torna-se bastante preocupante quando o número de casos só em Manaus ultrapassa a casa de mais de três mil casos notificados de dengue. Há uma necessidade que esta casa comece um esforço junto ao governo para que possamos tratar essa emergência com a devida atenção, prioridade e apoio. (REP) Segundo Eduardo Braga, no Amazonas já foram registrados três tipos de vírus. O mais recente, tipo 4, veio para o Brasil através da fronteira com outros países. Ele pediu ao Ministério da Saúde maior atenção aos imigrantes que chegam ao país, sobretudo do Haiti. Já o senador acreano Aníbal Diniz, do PT, comemorou a redução de 22% nos casos notificados no Acre, em pleno verão, período de maior propagação do mosquito aedes aegypti. De acordo com Eduardo Braga, essa redução foi resultado do trabalho conjunto do governo do estado, do Ministério da Saúde, e da mobilização da população para eliminar os criadouros do mosquito.
11/02/2011, 00h30 - ATUALIZADO EM 11/02/2011, 00h30
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