Banco Central anuncia nova medida para conter queda do dólar
LOC: O BANCO CENTRAL ANUNCIOU NESTA QUINTA-FEIRA MAIS UMA MEDIDA PARA TENTAR CONTER A QUEDA DO DÓLAR: O AUMENTO DO DEPÓSITO COMPULSÓRIO DOS BANCOS QUE NEGOCIAM A MOEDA AMERICANA.
LOC: O SENADOR ROBERTO CAVALCANTI TEM DÚVIDAS DE QUE A MEDIDA TERÁ EFEITOS PRÁTICOS E DEFENDE MUDANÇAS NA POLÍTICA DE CÂMBIO FLUTUANTE.
TÉC: Um real e 65 centavos. A cotação do dólar chegou nesta semana ao patamar mais baixo desde setembro de 2008, quando estourou a crise financeira mundial. Diante do derretimento da moeda norte-americana, o governo decidiu aumentar o depósito compulsório que as instituições financeiras têm que fazer no Banco Central. O depósito ficará ligado à quantidade de dólares negociados no mercado brasileiro: quanto mais dólares o banco vender para comprar o real valorizado, mais dinheiro terá que ficar retido no Banco Central. Integrante da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, Roberto Cavalcanti, senador do PRB da Paraíba, vê a queda do dólar como consequência da guerra comercial entre dois pesos pesados da economia mundial: China e Estados Unidos. Por isso, na opinião dele, a medida do Banco Central não terá o efeito desejado. Mas é melhor do que nada. (CAVALCANTI) Pelo menos sinaliza uma preocupação do governo com o problema. Antigamente só ouvíamos a grita dos exportadores, a grita da classe empresarial no sentido dos danos que tem causado essa desvalorização do dólar e nós não víamos sinais efetivos. (REPÓRTER) Roberto Cavalcanti defende a suspensão momentânea da política de câmbio flutuante, que vigora no Brasil desde 1999. (CAVALCANTI) Se essas medidas paliativas não derem resultado, vai ter que se mexer na filosofia do câmbio. O câmbio terá que acidentalmente, ou em determinado momento, deixar de ser flutuante e passar a ter uma intervenção efetiva no seu valor pelas autoridades monetárias brasileiras. (REPÓRTER) Em outubro do ano passado, o Banco Central já havia aumentado o valor do Imposto sobre Operações Financeiras, IOF, de algumas aplicações estrangeiras no mercado brasileiro. A medida vitaminou o dólar por algumas semanas, mas depois a cotação voltou a cair.
LOC: O SENADOR ROBERTO CAVALCANTI TEM DÚVIDAS DE QUE A MEDIDA TERÁ EFEITOS PRÁTICOS E DEFENDE MUDANÇAS NA POLÍTICA DE CÂMBIO FLUTUANTE.
TÉC: Um real e 65 centavos. A cotação do dólar chegou nesta semana ao patamar mais baixo desde setembro de 2008, quando estourou a crise financeira mundial. Diante do derretimento da moeda norte-americana, o governo decidiu aumentar o depósito compulsório que as instituições financeiras têm que fazer no Banco Central. O depósito ficará ligado à quantidade de dólares negociados no mercado brasileiro: quanto mais dólares o banco vender para comprar o real valorizado, mais dinheiro terá que ficar retido no Banco Central. Integrante da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, Roberto Cavalcanti, senador do PRB da Paraíba, vê a queda do dólar como consequência da guerra comercial entre dois pesos pesados da economia mundial: China e Estados Unidos. Por isso, na opinião dele, a medida do Banco Central não terá o efeito desejado. Mas é melhor do que nada. (CAVALCANTI) Pelo menos sinaliza uma preocupação do governo com o problema. Antigamente só ouvíamos a grita dos exportadores, a grita da classe empresarial no sentido dos danos que tem causado essa desvalorização do dólar e nós não víamos sinais efetivos. (REPÓRTER) Roberto Cavalcanti defende a suspensão momentânea da política de câmbio flutuante, que vigora no Brasil desde 1999. (CAVALCANTI) Se essas medidas paliativas não derem resultado, vai ter que se mexer na filosofia do câmbio. O câmbio terá que acidentalmente, ou em determinado momento, deixar de ser flutuante e passar a ter uma intervenção efetiva no seu valor pelas autoridades monetárias brasileiras. (REPÓRTER) Em outubro do ano passado, o Banco Central já havia aumentado o valor do Imposto sobre Operações Financeiras, IOF, de algumas aplicações estrangeiras no mercado brasileiro. A medida vitaminou o dólar por algumas semanas, mas depois a cotação voltou a cair.