Projeto quer que Parlamento tenha eleição direta de representantes
LOC: O PARLAMENTO DO MERCOSUL QUER QUE OS REPRESENTANTES DE TODOS OS PAÍSES NO LEGISLATIVO COMUM TENHAM MANDATOS DE DEPUTADOS OU SENADORES EM SUAS NAÇÕES DE ORIGEM, ATÉ QUE SEJA FEITA A ELEIÇÃO DIRETA PARA O PARLASUL.
LOC: A DECISÃO FOI TOMADA HOJE PELA MESA DIRETORA DO PARLAMENTO E APROVADA PELO PLENÁRIO. CONFIRA AS INFORMAÇÕES DIRETO DE MONTEVIDÉU.
O Parlamento do Mercosul decidiu apresentar um projeto de recomendação ao Conselho Comum do bloco econômico para que os representantes de todos os países tenham "mandatos vigentes outorgados pelo voto popular". Isso porque só o Paraguai tem representantes escolhidos exclusivamente para o Parlasul. Ainda faltam eleger parlamentares do Mercosul o Brasil, a Argentina e o Uruguai. Até que aconteçam essas eleições, funcionam as chamadas etapas de transição. Como o protocolo de criação do Parlamento previa que essa fase se encerraria em 2011, ficou a dúvida sobre quem poderia ocupar os cargos até a eleição direta. Hoje, os representantes acumulam os mandatos em seus países de origem e no Parlasul. Com o fim do prazo, há quem defenda que sejam escolhidos representantes sem mandato eletivo para essa fase de transição. Mas, não é isso o que pensam os integrantes da Mesa Diretora do Parlamento. Em plenário, o parlamentar paraguaio Eric Salum leu o artigo que torna explícita a obrigação de ter sido eleito. (Eric Salum) (Repórter) O senador Cristovam Buarque, do PDT do Distrito Federal, elogiou a proposta. Ele alerta para o esvaziamento do Parlasul caso o Brasil não eleja representantes diretos em 2012. (Cristovam) (Repórter) O senador Eduardo Azeredo, do PSDB de Minas Gerais, que é presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, lembrou que o Brasil já teve representantes indicados, e que a opção por quem tem mandato confere mais legitimidade ao Parlasul. (Azeredo) (Repórter) O texto amplia para 31 de dezembro de 2014 a data limite para a realização de eleições diretas em todos os países do Mercosul. As propostas já poderão ser analisadas pelo Conselho do Mercado Comum, na reunião de quinta-feira, em Foz do Iguaçu, um dia antes da cúpula presidencial do Mercosul.
LOC: A DECISÃO FOI TOMADA HOJE PELA MESA DIRETORA DO PARLAMENTO E APROVADA PELO PLENÁRIO. CONFIRA AS INFORMAÇÕES DIRETO DE MONTEVIDÉU.
O Parlamento do Mercosul decidiu apresentar um projeto de recomendação ao Conselho Comum do bloco econômico para que os representantes de todos os países tenham "mandatos vigentes outorgados pelo voto popular". Isso porque só o Paraguai tem representantes escolhidos exclusivamente para o Parlasul. Ainda faltam eleger parlamentares do Mercosul o Brasil, a Argentina e o Uruguai. Até que aconteçam essas eleições, funcionam as chamadas etapas de transição. Como o protocolo de criação do Parlamento previa que essa fase se encerraria em 2011, ficou a dúvida sobre quem poderia ocupar os cargos até a eleição direta. Hoje, os representantes acumulam os mandatos em seus países de origem e no Parlasul. Com o fim do prazo, há quem defenda que sejam escolhidos representantes sem mandato eletivo para essa fase de transição. Mas, não é isso o que pensam os integrantes da Mesa Diretora do Parlamento. Em plenário, o parlamentar paraguaio Eric Salum leu o artigo que torna explícita a obrigação de ter sido eleito. (Eric Salum) (Repórter) O senador Cristovam Buarque, do PDT do Distrito Federal, elogiou a proposta. Ele alerta para o esvaziamento do Parlasul caso o Brasil não eleja representantes diretos em 2012. (Cristovam) (Repórter) O senador Eduardo Azeredo, do PSDB de Minas Gerais, que é presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, lembrou que o Brasil já teve representantes indicados, e que a opção por quem tem mandato confere mais legitimidade ao Parlasul. (Azeredo) (Repórter) O texto amplia para 31 de dezembro de 2014 a data limite para a realização de eleições diretas em todos os países do Mercosul. As propostas já poderão ser analisadas pelo Conselho do Mercado Comum, na reunião de quinta-feira, em Foz do Iguaçu, um dia antes da cúpula presidencial do Mercosul.
