Reforma do código divide opinião dos senadores

LOC: A REFORMA DO CÓDIGO FLORESTAL BRASILEIRO, ATUALMENTE EM ANÁLISE PELOS DEPUTADOS, JÁ DIVIDE A OPINIÃO DOS SENADORES. LOC: O PROJETO TRAZ NOVAS REGRAS PARA AS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE, DE RESERVA LEGAL E TAMBÉM PARA A EXPLORAÇÃO DAS FLORESTAS DO PAÍS. A reforma do código florestal brasileiro foi aprovada em julho pela comissão especial da Câmara criada para discutir o assunto, e ainda precisa ser votada em plenário pelos deputados antes de seguir para o Senado. Relatado pelo deputado Aldo rebelo, do PC do B de são Paulo, o texto é motivo de polêmica entre ambientalistas e ruralistas. De acordo com a matéria, fica proibida, por um prazo de cinco anos, a abertura de novas áreas destinadas à agricultura ou pecuária no país. Em compensação, as áreas já utilizadas para essas finalidades até julho de 2008 serão oficialmente regularizadas. o senador acir gurgácz, do pdt de rondônia, avalia que a proteção ambiental e o agronegócio podem caminhar juntos, por isso ele defende que o Congresso conclua a votação do projeto ainda neste ano. (ACIR GURGÁCZ) o Brasil tem as melhores condições do planeta para a proteção do meio ambiente e o desenvolvimento do agronegócio de forma sustentável. em duas décadas nossas áreas protegidas duplicaram, chegando hoje a 175 milhões de hectares. Nesse período a produtividade total da agricultura brasileira cresceu 5% ao ano. Essas duas funções essenciais para a sobrevivência do homem, a proteção ambiental e a produção de alimentos precisam caminhar juntas e não vivendo em conflito (CELSO): mas para o senador José nery, do psol do Pará, é importante que a reforma do código florestal seja discutida de forma mais aprofundada durante sua análise pelo senado, pois segundo ele, da maneira que está o texto traz prejuízos ao meio ambiente. (JOSE NERY) vai de encontro a tudo que nós defendemos em termos de um meio ambiente equilibrado, socialmente justo e economicamente viável, até por todos os problemas que nós estamos presenciando, convivendo e sofrendo as conseqüências por conta da intervenção humana no meio ambiente de forma desastrada e o desmatamento é uma delas, creio que o senado terá uma grande oportunidade de se colocar diante da questão com uma postura menos açodada e muito mais comprometida com o futuro de nosso país. (CELSO): Além de reformar o código florestal vigente no país desde 1965, o projeto em análise no congresso altera a lei de proteção às florestas existentes em nascentes de rio, em vigor desde 1989.