Projetos prevêem aumento de profissionais da saúde no interior do país — Rádio Senado

Projetos prevêem aumento de profissionais da saúde no interior do país

O NÚMERO DE PROFISSIONAIS DE SAÚDE PODE AUMENTAR NO INTERIOR DO PAÍS E NAS REGIÕES REMOTAS, COMO AS ÁREAS DE FLORESTA. ESSA É A INTENÇÃO DE DOIS PROJETOS APROVADOS PELA COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES DO SENADO. UM DELES MODIFICA AS REGRAS DO SERVIÇO MILITAR OBRIGATÓRIO PARA OS PROFISSIONAIS DE NÍVEL SUPERIOR DA ÁREA DE SAÚDE, CONHECIDO COMO ESTÁGIO DE ADAPTAÇÃO E SERVIÇO. Para virar lei os projetos agora só precisam da sanção do presidente Lula. O primeiro deles garante aos médicos que realizarem o estágio, pontuação extra em provas de seleção para residência médica. Para justificar o projeto, seu autor, o deputado Jair Bolsonaro, argumenta que as Forças Armadas enfrentam uma série de dificuldades na convocação de profissionais da área de saúde para atuarem em regiões de difícil acesso e com infraestrutura precária, como é o caso da região Amazônica. O relator da matéria na comissão de relações exteriores, senador Mozarildo Cavalcanti, que é médico, lembrou que é autor de um projeto prevendo que os profissionais civis da área de saúde só tenham seus registros deferidos pelos conselhos profissionais depois de passarem dois anos em municípios onde a correlação entre profissional e habitante for inferior a recomendada pela Organização Mundial da Saúde, que é de um profissional para cada mil habitantes. Segundo o parlamentar do PTB de Roraima, em vários municípios essa relação não é atendida, embora o Brasil como um todo tenha mais médicos do que o recomendado pela OMS. O senador concluiu. TÉC.: MOZARILDO - Então, o que falta é uma legislação uma ação de governo que possa fazer de alguma forma, até que certo ponto obrigatório de fazer uma pós graduação em Brasil porque senão nós ficamos com os profissionais em saúde concentrados no Rio, em São Paulo, minas e nas outras regiões nas capitais. (REPÓRTER) ¿ O outro projeto aprovado pela comissão de relações exteriores veio do Executivo permite a convocação, após a conclusão dos cursos de graduação, de médicos, farmacêuticos, dentistas e veterinários que não tenham prestado o serviço militar obrigatório tradicional.
31/08/2010, 08h40 - ATUALIZADO EM 31/08/2010, 08h40
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