STF libera piadas com candidatos em TV e rádio
LOC: O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL SUSPENDEU A PROIBIÇÃO DE PIADAS SOBRE CANDIDATOS EM PROGRAMAS DE RÁDIO E TELEVISÃO, DURANTE O PERÍODO ELEITORAL.
LOC: DOIS SENADORES QUE SÃO CANDIDATOS TÊM OPINIÕES DIFERENTES SOBRE A DECISÃO DO STF, QUE É PROVISÓRIA.
Os humoristas do rádio e da TV poderão fazer piadas envolvendo candidatos nas eleições de outubro. Uma liminar concedida pelo ministro Carlos Ayres Britto, do Supremo Tribunal Federal, suspendeu a parte da Lei Eleitoral que proíbe, durante o período da campanha, a produção ou divulgação de programas que ridicularizem candidatos ou partidos. A ação foi movida pela ABERT, associação que representa os interesses das emissoras privadas de rádio e televisão. O ministro entendeu que o dispositivo da lei fere a liberdade de imprensa e que programas humorísticos e charges fazem parte da atividade jornalística. Candidato a deputado federal, o senador Eduardo Azeredo, do PSDB de Minas Gerais, elogiou a decisão. Para ele, humor e política andam de mãos dadas. (AZEREDO) A campanha não pode ficar com excesso de regras, não. Nós precisamos nos debruçar sobre a legislação outra vez para poder deixar ela realmente mais espontânea. O humor sempre fez parte da campanha política. Eu acho que é uma medida acertada, sim, porque o humor faz parte da política. (REPÓRTER) Já o senador José Nery, do PSOL do Pará, considera equivocada a posição do ministro do STF. Nery, que disputa uma vaga de deputado estadual, disse que o problema é que a sátira política geralmente passa dos limites. (NERY) Não se brinca com coisa séria, entendeu? Piada de mau gosto, com aquele viés de denegrir a imagem das pessoas, não é uma coisa boa num processo eleitoral. Portanto, essa decisão do Supremo não é a mais correta. (REPÓRTER) A decisão de Carlos Ayres Britto é provisória e ainda vai ser submetida ao plenário do Supremo Tribunal Federal.
LOC: DOIS SENADORES QUE SÃO CANDIDATOS TÊM OPINIÕES DIFERENTES SOBRE A DECISÃO DO STF, QUE É PROVISÓRIA.
Os humoristas do rádio e da TV poderão fazer piadas envolvendo candidatos nas eleições de outubro. Uma liminar concedida pelo ministro Carlos Ayres Britto, do Supremo Tribunal Federal, suspendeu a parte da Lei Eleitoral que proíbe, durante o período da campanha, a produção ou divulgação de programas que ridicularizem candidatos ou partidos. A ação foi movida pela ABERT, associação que representa os interesses das emissoras privadas de rádio e televisão. O ministro entendeu que o dispositivo da lei fere a liberdade de imprensa e que programas humorísticos e charges fazem parte da atividade jornalística. Candidato a deputado federal, o senador Eduardo Azeredo, do PSDB de Minas Gerais, elogiou a decisão. Para ele, humor e política andam de mãos dadas. (AZEREDO) A campanha não pode ficar com excesso de regras, não. Nós precisamos nos debruçar sobre a legislação outra vez para poder deixar ela realmente mais espontânea. O humor sempre fez parte da campanha política. Eu acho que é uma medida acertada, sim, porque o humor faz parte da política. (REPÓRTER) Já o senador José Nery, do PSOL do Pará, considera equivocada a posição do ministro do STF. Nery, que disputa uma vaga de deputado estadual, disse que o problema é que a sátira política geralmente passa dos limites. (NERY) Não se brinca com coisa séria, entendeu? Piada de mau gosto, com aquele viés de denegrir a imagem das pessoas, não é uma coisa boa num processo eleitoral. Portanto, essa decisão do Supremo não é a mais correta. (REPÓRTER) A decisão de Carlos Ayres Britto é provisória e ainda vai ser submetida ao plenário do Supremo Tribunal Federal.
