Aprovada declaração de repúdio à condenação da iraniana Sakineh Ashianti
LOC: O PARLAMENTO DO MERCOSUL APROVOU A DECLARAÇÃO DE REPÚDIO E INDIGNAÇÃO À CONDENAÇÃO DA IRANIANA SAKINEH ASHIANTI À PENA DE APEDREJAMENTO POR ADULTÉRIO PELAS AUTORIDADES IRANIANAS.
A iraniana Sakineh Ashianti foi condenada pelas autoridades do Irã à pena de morte por apedrejamento por adultério e por ter, supostamente, participado do assassinato de seu marido. O fato gerou protestos em todo o mundo. No Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ofereceu asilo à iraniana, mas a oferta foi rejeitada pelas autoridades do Irã sob a alegação de que é uma questão interna do país. Apresentada pelo senador Aloizio Mercadante, do PT de São Paulo, a declaração de repúdio e indignação foi aprovada por unanimidade pelos 43 parlamentares presentes. A senadora Marisa Serrano, do PSDB de Mato Grosso do Sul, considerou a declaração importante para a defesa dos direitos das mulheres e considera inadmissível que ainda haja no mundo este tipo de punição. (MARISA SERRANO - 33") Fico feliz com o Parlamento do Mercosul de votar esta moção contra uma barbárie como essa mandando inclusive para a embaixada do Irã para que tome conhecimento. Acho fundamental que a gente não se cale, que a gente não aceite que barbáries como essa aconteçam pelo mundo. Eu sei que é um caso entre milhares que acontecendo pelo mundo em cada momento, mas quando a gente tem o conhecimento a gente não pode se calar. E é o que nós estamos fazendo aqui hoje. (REPÓRTER) O texto condena a sentença aplicada a Ashianti e afirma que a decisão é incompatível com a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Pede também a revisão da pena e reforça a oferta de asilo incluindo os demais países do Mercosul como possíveis destinos para a iraniana.
A iraniana Sakineh Ashianti foi condenada pelas autoridades do Irã à pena de morte por apedrejamento por adultério e por ter, supostamente, participado do assassinato de seu marido. O fato gerou protestos em todo o mundo. No Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ofereceu asilo à iraniana, mas a oferta foi rejeitada pelas autoridades do Irã sob a alegação de que é uma questão interna do país. Apresentada pelo senador Aloizio Mercadante, do PT de São Paulo, a declaração de repúdio e indignação foi aprovada por unanimidade pelos 43 parlamentares presentes. A senadora Marisa Serrano, do PSDB de Mato Grosso do Sul, considerou a declaração importante para a defesa dos direitos das mulheres e considera inadmissível que ainda haja no mundo este tipo de punição. (MARISA SERRANO - 33") Fico feliz com o Parlamento do Mercosul de votar esta moção contra uma barbárie como essa mandando inclusive para a embaixada do Irã para que tome conhecimento. Acho fundamental que a gente não se cale, que a gente não aceite que barbáries como essa aconteçam pelo mundo. Eu sei que é um caso entre milhares que acontecendo pelo mundo em cada momento, mas quando a gente tem o conhecimento a gente não pode se calar. E é o que nós estamos fazendo aqui hoje. (REPÓRTER) O texto condena a sentença aplicada a Ashianti e afirma que a decisão é incompatível com a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Pede também a revisão da pena e reforça a oferta de asilo incluindo os demais países do Mercosul como possíveis destinos para a iraniana.
