Senado poderá suspender pagamento da dívida de Alagoas com a União
LOC: O SENADO PODERÁ DETERMINAR A SUSPENSÃO, POR UM ANO, DO PAGAMENTO DA DÍVIDA QUE O ESTADO DE ALAGOAS TEM COM A UNIÃO.
LOC: A PROPOSTA É DO SENADOR JOÃO TENÓRIO. ELE ARGUMENTA QUE ALAGOAS ESTÁ SEM CONDIÇÕES DE PAGAR A DÍVIDA DEPOIS QUE AS CHUVAS DESTRUÍRAM BOA PARTE DA ECONOMIA DO ESTADO.
Alagoas paga de 40 a 45 milhões de reais por mês de juros da dívida que tem com a União. Por que não aplicar esse dinheiro em obras para recuperar a infraestrutura do estado, atingido recentemente por fortes chuvas? Essa é a ideia do senador João Tenório, do PSDB alagoano, que apresentou um projeto de resolução que determina a suspensão do pagamento da dívida do estado por 12 meses. Ele argumenta que boa parte da economia de Alagoas foi destruída pelas enchentes, e o governo estadual, se continuar pagando as prestações, vai ficar num beco sem saída. (TENÓRIO) O estado, além de ter de recuperar isso, evidentemente está recebendo algumas ajudas federais nesse sentido, mas o estado perde capacidade de geração de renda muito grande porque o comércio de uma parte expressiva do estado foi destruída, uma parte das indústrias foi destruída e isso faz com que até as despesas correntes do estado tenham dificuldades para ser cobertas. (REPÓRTER) O projeto determina que o dinheiro que hoje é destinado para o pagamento da dívida seja aplicado exclusivamente na recuperação das áreas destruídas pelas chuvas. (TENÓRIO) O projeto amarraria essa questão. Seria a aplicação exclusiva para esse fim. (REPÓRTER) Para ser efetivada, a proposta precisa ser aprovada pela Comissão de Assuntos Econômicos e pelo plenário do Senado. João Tenório espera sensibilizar os senadores, mas admite que será difícil convencer o governo federal a apoiar o projeto. (TENÓRIO) Isto é um tabu para o Tesouro e para o governo. O governo tem o receio muito grande que isso se torne uma rotina e venha a ser reivindicado por outros estados e aconteça de fato uma dificuldade no Tesouro de arrecadação. (REPÓRTER) As enchentes do final de junho atingiram quase 300 mil pessoas, em 19 dos 102 municípios alagoanos. O prejuízo chegou a um bilhão de reais.
LOC: A PROPOSTA É DO SENADOR JOÃO TENÓRIO. ELE ARGUMENTA QUE ALAGOAS ESTÁ SEM CONDIÇÕES DE PAGAR A DÍVIDA DEPOIS QUE AS CHUVAS DESTRUÍRAM BOA PARTE DA ECONOMIA DO ESTADO.
Alagoas paga de 40 a 45 milhões de reais por mês de juros da dívida que tem com a União. Por que não aplicar esse dinheiro em obras para recuperar a infraestrutura do estado, atingido recentemente por fortes chuvas? Essa é a ideia do senador João Tenório, do PSDB alagoano, que apresentou um projeto de resolução que determina a suspensão do pagamento da dívida do estado por 12 meses. Ele argumenta que boa parte da economia de Alagoas foi destruída pelas enchentes, e o governo estadual, se continuar pagando as prestações, vai ficar num beco sem saída. (TENÓRIO) O estado, além de ter de recuperar isso, evidentemente está recebendo algumas ajudas federais nesse sentido, mas o estado perde capacidade de geração de renda muito grande porque o comércio de uma parte expressiva do estado foi destruída, uma parte das indústrias foi destruída e isso faz com que até as despesas correntes do estado tenham dificuldades para ser cobertas. (REPÓRTER) O projeto determina que o dinheiro que hoje é destinado para o pagamento da dívida seja aplicado exclusivamente na recuperação das áreas destruídas pelas chuvas. (TENÓRIO) O projeto amarraria essa questão. Seria a aplicação exclusiva para esse fim. (REPÓRTER) Para ser efetivada, a proposta precisa ser aprovada pela Comissão de Assuntos Econômicos e pelo plenário do Senado. João Tenório espera sensibilizar os senadores, mas admite que será difícil convencer o governo federal a apoiar o projeto. (TENÓRIO) Isto é um tabu para o Tesouro e para o governo. O governo tem o receio muito grande que isso se torne uma rotina e venha a ser reivindicado por outros estados e aconteça de fato uma dificuldade no Tesouro de arrecadação. (REPÓRTER) As enchentes do final de junho atingiram quase 300 mil pessoas, em 19 dos 102 municípios alagoanos. O prejuízo chegou a um bilhão de reais.