Alex Malheiros - 2ª parte

Nesta segunda parte da entrevista com Alex Malheiros, ele fala principalmente sobre seus álbuns.

O músico, integrante original do Azymuth e um dos nomes mais requisitados para gravações em estúdio na história da música brasileira, detalha sobre a concepção e o processo de produção de seus projetos solo.

Seu primeiro álbum, Atlantic Forest, contou com a participação de Marco Resende, André Dequech, José Luiz Duarte, Ion Muniz, Chacal, Getúlio Pereira, Picolé, Victor Biglione, Nivaldo Ornellas, Guilherme Rodrigues, Serginho Trombone, Ricardo Pontes, Paulinho Proença, Café, Mamão, Arthur e Thereza Malheiros.

Zenith e Floresta Urbana foram os destaques nos anos 90. O primeiro trouxe a participação de sua filha Sabrina Malheiros, ainda uma criança de 11 anos. O segundo foi uma parceria estelar com o percursionista Sidinho Moreira e o tecladista Marvio Ciribelli.

Alex Malheiros é considerando, no Brasil, um dos pais do groove, com seu som único e seu slap característico. O homem é uma máquina cujo vapor do samba jazz se mistura com a atmosfera do funk e da bossa. Uma de suas performances foi incluída no disco ‘Basse Électrique – Lês Plus Grands Artistes’, uma coleção lançada pela Warner Jazz, que elege o grandes baixistas elétricos de todos os tempos, ao lado de Jaco Pastorius, Stanley Clarke, Marcus Miller, Abraham Laboriel, entre outros.

Em 2007, lançou The Wave, em 2020, Teatro dos Sonhos. Tempos Futuros de 2021 e Expresso Noturno de 2022 foram seus últimos lançamentos. Com tantas décadas de estrada, é notável como o músico continua criando e produzindo sem tirar o pé do acelerador. Na verdade, ele tem pisado cada vez mais fundo.