O aprendizado de línguas estrangeiras no Brasil está muito abaixo do desejado — Rádio Senado
Educação Federal

O aprendizado de línguas estrangeiras no Brasil está muito abaixo do desejado

Estudar outros idiomas na escola vai além de enriquecer o currículo. Em um mundo globalizado, saber outra língua, especialmente o inglês, aumenta as oportunidades de estudo e trabalho, além de estimular nossa capacidade de raciocínio.

No Brasil, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação determina o ensino de ao menos uma língua estrangeira no Ensino Fundamental II e no Ensino Médio. Mas a definição de qual língua fica a cargo da comunidade escolar ou da secretaria estadual ou municipal de ensino. Isto faz com que muitas escolas não ofereçam cursos de língua estrangeira, contribuindo para a baixa proficiência dos alunos. Uma lei de 2017 estabeleceu a oferta da língua inglesa no ensino fundamental a partir do sexto ano.

Apesar da previsão legal, muitos cursos ficam aquém do desejável e uma grande quantidade de estudantes sai da escola sabendo pouco mais do que o verbo “to be”. Ou seja, o Brasil não está se preparando para o mundo globalizado que vivemos.

O “Educação Federal” conversou sobre o ensino de línguas estrangeiras no Brasil com Marcus Vinicius de Lira Ferreira Tanaka. Ele é coordenador do Núcleo de Estudos Asiáticos na Universidade de Brasília e especialista nas línguas japonesa e coreana.

06/12/2021, 17h54 - ATUALIZADO EM 18/06/2024, 10h55
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