Boletim.leg - Edição das 22h — Rádio Senado
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Boletim.leg - Edição das 22h

Em dia recheado de prisões pela Operação Sem Desconto, CPMI do INSS ouve filho de um dos alvos da Polícia Federal. Presidente do Senado fecha calendário para votação de vetos e leis orçamentárias.

13/11/2025, 22h00
Duração de áudio: 05:25

Transcrição
EM DIA RECHEADO DE PRISÕES PELA OPERAÇÃO SEM DESCONTO, CPMI OUVE FILHO DE UM DOS ALVOS DA POLÍCIA FEDERAL Eric Fidelis, advogado, filho do ex-diretor de benefícios do INSS, preso, André Fidelis, não respondeu à maioria das perguntas PRESIDENTE DO SENADO FECHA CALENDÁRIO PARA VOTAÇÃO DE VETOS E DE LEIS ORÇAMENTÁRIAS ... EU SOU ROSÂNGELA TEJO E ESTE É O BOLETIM PONTO LEG A CPMI DO INSS OUVIU O ADVOGADO ERIC FIDELIS, FILHO DO EX-DIRETOR DE BENEFÍCIOS DO INSS, ANDRÉ FIDELIS, PRESO PREVENTIVAMENTE NESTA QUINTA-FEIRA. REPÓRTER RODRIGO RESENDE. Munido de um Habeas Corpus, Eric Fidelis, advogado, filho do ex-diretor de benefícios do INSS, preso, André Fidelis, não respondeu à maioria das perguntas, mas disse que sempre atuou dentro da lei e que não tem relação com fraudes nos descontos de aposentados e pensionistas. Mas o relator da CPMI, deputado Alfredo Gaspar, do União de Alagoas, afirmou que Eric era o destinatário de recursos de associações a partir de acordo intermediado pelo seu pai enquanto diretor do INSS. Gaspar deu o exemplo da Associação AAPEN. Alfredo Gaspar - A Aapen recebeu o ACT quando? Na gestão do pai dele enquanto Diretor da Dirben. Olhem como esse pessoal é engenhoso: o pai assina o acordo de cooperação, a Aapen tira R$80 milhões de aposentados e pensionistas, e ela está repassando para ele R$2,4 milhões. O pai de Eric, André Fidelis, foi preso preventivamente em um dos desdobramentos da operação Sem Desconto da Polícia Federal. Alfredo Gaspar, relator da CPMI, apontou que André e Eric podem ter movimentado pelo menos R$ 10 milhões entre 2023 e 2024. O PRESIDENTE DO SENADO DAVI ALCOLUMBRE QUER CONVOCAR TRÊS SESSÕES DO CONGRESSO NACIONAL PARA NOVEMBRO E DEZEMBRO PARA VOTAR LEIS ORÇAMENTÁRIAS E VETOS. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, prevê três sessões do Congresso Nacional até o final do ano.  A do dia 27 de novembro será destinada à apreciação de mais de 50 vetos e à liberação de R$ 42 bilhões para o pagamento de benefícios previdenciários e do Bolsa Família. O senador Izalci Lucas, do PL do Distrito Federal, conseguiu incluir na pauta o crédito do reajuste salarial das forças de segurança do Distrito Federal, Amapá, Roraima e Rondônia. No dia 3 de dezembro, está prevista a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2026, que define os principais números do Orçamento, como taxa de crescimento e inflação, além do salário mínimo. O presidente da Comissão Mista de Orçamento, senador Efraim Filho, do União da Paraíba, defendeu que a LDO e o próprio Orçamento sejam votados ainda neste ano.  senão os prazos vão ficando extremamente estrangulados, exíguos. Atropelo no final do ano pré-eleitoral para o Orçamento seguinte é complicado. Já o Orçamento de 2026 deverá ser votado na sessão do Congresso Nacional do dia 17 de dezembro. A COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS DISCUTIU OS DESAFIOS ENFRENTADOS POR PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NO TRANSPORTE AÉREO BRASILEIRO E AS MUDANÇAS PROPOSTAS PELA ANAC PARA ATUALIZAR AS REGRAS DE ACESSIBILIDADE. REPÓRTER PAULO BARREIRA. O debate foi motivado pelas alterações em análise na Agência Nacional de Aviação Civil, ANAC, que pretende revisar as normas de acessibilidade em vigor há mais de uma década. A senadora Mara Gabrilli, do PSD de São Paulo, afirmou que as mudanças acendem um sinal de alerta e defendeu que a revisão das regras ocorra com transparência e participação social, para evitar perdas de direitos já garantidos. (sen. Mara Gabrilli) “A gente não pode admitir que uma parcela da população, a dos brasileiros que têm algum tipo de deficiência, seja impedida ou tenha seu acesso ou direito dificultado e que direitos já conquistados sejam retrocedidos”. A ANAC informou que a nova proposta foi construída com base em mais de 600 contribuições da consulta pública. Segundo a agência, a medida pretende manter as garantias atuais e equilibrar as necessidades dos passageiros e das companhias aéreas, sem comprometer a inclusão e a segurança de quem viaja. OUTRAS NOTÍCIAS ESTÃO DISPONÍVEIS EM: SENADO.LEG.BR/RADIO.

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