Boletim.leg - Edição das 14h

Transcrição
RELATOR DA CPI DO CRIME ORGANIZADO NÃO PRETENDE CONVOCAR LÍDERES DE FACÇÕES SENADO DEVERÁ VOTAR LICENÇA-PATERNIDADE DE VINTE DIAS. ... EU SOU MARLUCI RIBEIRO E ESTE É O BOLETIM PONTO LEG RELATOR DA CPI DO CRIME ORGANIZADO QUER DAR VOZ ÀS FORÇAS DE SEGURANÇA E NÃO PARA LÍDERES DE MILÍCIAS E FACÇÕES. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. RELATOR DA CPI DO CRIME ORGANIZADO DIZ QUE A COMISSÃO VAI DAR VOZ PARA AS FORÇAS DE SEGURANÇA E NÃO PARA LÍDERES DE MILÍCIAS E FACÇÕES. A COMISSÃO TAMBÉM DEVERÁ SUGERIR PROJETOS QUE AUMENTAM A PENA PARA DETERMINADOS CRIMES, ASSEGUREM UM JULGAMENTO MAIS RÁPIDO E IMPEÇAM A ATUAÇÃO DE CRIMINOSOS DE DENTRO DOS PRESÍDIOS. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. Delegado da Polícia Civil, o relator da CPI do Crime Organizado, senador Alessandro Vieira, do MDB de Sergipe, sugeriu nove temas a serem analisados.  Ele quer mapear a ocupação territorial das faccções e milícias e identificar os "negócios" destes grupos e sua rota, a exemplo do tráfico de drogas e armas, e crimes ambientais.  Também entram na lista estelionato, extorsão e lavagem de dinheiro por meio de bancos digitais, mercado imobiliário e combustíveis.   Alessandro Vieira avisou que a prioridade é dar voz aos especialistas e profissionais de segurança pública. Por isso, não deverá convocar os líderes do crime organizado.  a não tem porque ouvir bandido, não tem porque ficar perdendo tempo totalmente ouvindo político. Eu preciso ouvir quem trabalha com isso, sabe os problemas e também sabe apontar as soluções. Alessandro Vieira também quer investigar o sistema prisional e a prática de corrupção. Ele disse que a CPI poderá sugerir o aumento de penas para crimes graves.  Pontualmente a gente pode ter o aumento de pena porque está falando de crimes graves e criminosos violentos. Mas o mais importante é que essa pena seja cumprida devidamente, que o processo aconteça com velocidade e que uma vez encarcerado, o criminoso não use o presídio como escritório, que é o que a gente vê hoje.   A CPI do Crime Organizado terá reuniões às terças e quartas-feiras às 9 horas da manhã. BRASIL VAI MOSTRAR NA COP-30 EM BELÉM, NO PARÁ, A REDUÇÃO DO DESMATAMENTO NA AMAZÔNIA. REPÓRTER MARINA DANTAS. NOVOS DADOS SOBRE O DESMATAMENTO NA AMAZÔNIA REVELAM A MENOR TAXA DE ÁREA DEVASTADA EM 11 ANOS. A MAIOR FLORESTA TROPICAL DO MUNDO É PALCO DO MAIOR ENCONTRO GLOBAL SOBRE MUDANÇAS CLIMÁTICAS, A COP 30, QUE ACONTECE ENTRE 10 E 21 DE NOVEMBRO EM BELÉM, NO PARÁ. A REPÓRTER MARINA DANTAS TRAZ MAIS INFORMAÇÕES: O desmatamento na Floresta Amazônica caiu 11% em relação a ano passado, é o que mostra a nova análise do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Os dados se interligam com o início da COP 30, maior evento de debates sobre mudanças do clima, e que, este ano, acontece em Belém, no Pará, no coração da Amazônia. A preservação da biodiversidade é um dos principais temas da conferência.  Para o senador Beto Faro, do PT do Pará, a diminuição do desmatamento é um resultado concreto das políticas do governo brasileiro e a escolha de Belém como sede da COP representa um cuidado direcionado ao tema.  (Beto Faro): " Talvez uma das regiões em que possa ser dada uma resposta mais rápida, inclusive, para essa mudança de clima, com a recuperação de área degradada, com a implantação de projetos de reflorestamento." Já o senador Plínio Valério, do PSDB do Amazonas, criticou a COP 30 e afirmou que as movimentações realizadas no evento não impactam os verdadeiros problemas vivenciados na Amazônia.  (Plínio Valério): ". A COP30 para nós, a Amazônia, não resolve absolutamente nada. E nos estiga, nos afronta porque se trata de uma festa de hipocrisia." A COP 30 acontece entre os dias 10 e 21 de novembro. SENADO DEVERÁ CONCLUIR A VOTAÇÃO DO PROJETO QUE AUMENTA A LICENÇA-PATERNIDADE PARA VINTE DIAS EM TRÊS ANOS. REPÓRTER RAÍSSA ABREU. A CÂMARA DOS DEPUTADOS APROVOU COM MODIFICAÇÕES O PROJETO DO SENADO QUE AMPLIA A LICENÇA-PATERNIDADE PARA ATÉ VINTE DIAS NUM PRAZO DE TRÊS ANOS. O PROJETO, QUE SERÁ VOTADO NOVAMENTE PELOS SENADORES, TRADUZ MUDANÇAS NA PERCEPÇÃO DO PAPEL DO HOMEM NA FAMÍLIA E NA SOCIEDADE. REPÓRTER RAÍSSA ABREU. De acordo com a proposta da ex-senadora Patrícia Saboya, do PDT do Ceará, o aumento no período de licença de 5 para 20 dias será gradual nos três primeiros anos de vigência da lei. Outra novidade é que o pagamento do salário do trabalhador pelo período de afastamento será feito pela Previdência Social. A senadora Zenaide Maia, do PSD do Rio Grande do Norte, observou que muitas mulheres ficam sobrecarregadas com os cuidados com o recém-nascido porque seus companheiros precisam voltar ao trabalho. É desumano que mamães e papais não possam ficar mais tempo em casa dando amor para um recém-nascido, dividindo tarefas domésticas e ajudando um ao outro. Isso é saúde para todo mundo - saúde física e emocional. Os senadores agora vão decidir se mantêm ou não as mudanças sugeridas pelos deputados.  Se aprovado, o projeto seguirá para a sanção presidencial.   OUTRAS NOTÍCIAS ESTÃO DISPONÍVEIS EM: SENADO.LEG.BR/RADIO.