Boletim.leg - Edição das 14h
Senado derruba aumento do IOF. Governo terá que fazer novos cortes no orçamento. Senador revela que obras de reconstrução no Rio Grande do Sul estão paradas.

Transcrição
SENADO DERRUBA AUMENTO DO IOF. GOVERNO TERÁ QUE FAZER NOVOS CORTES NO ORÇAMENTO.
O Congresso decidiu assim e o governo vai procurar outras formas de suprir a receita que estava aguardando
SENADOR REVELA QUE OBRAS DE RECONSTRUÇÃO NO RIO GRANDE DO SUL ESTÃO PARADAS
... EU SOU TIAGO MEDEIROS E ESTE É O BOLETIM PONTO LEG
PLENÁRIO DERRUBA DECRETO QUE AUMENTAVA O IOF PARA ALGUNS SETORES DA ECONOMIA.
LÍDER DO GOVERNO CITA DESCUMPRIMENTO DE ACORDO FIRMADO PELO PRÓPRIO LEGISLATIVO. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN.
Seguindo a Câmara dos Deputados, o Senado aprovou a derrubada do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras, que foi anunciado pela equipe econômica para reduzir o corte no Orçamento, que totalizou mais de R$ 30 bilhões.
O governo estimava arrecadar R$ 10 bilhões com a elevação do imposto sobre aplicações de fundos no exterior, remessa de dinheiro para fora do País, compra de moeda estrangeira e uso do cartão em viagens internacionais.
Ao lamentar a derrubada, o líder do governo no Senado, Jaques Wagner, do PT da Bahia, citou a redução do aumento do IOF após um acordo com o Congresso Nacional.
Ele disse que o Ministério da Fazenda deverá definir novos cortes no Orçamento.
O Congresso decidiu assim e o governo vai procurar outras formas de suprir a receita que estava guardando. Não tem ainda uma posição do governo, mas eu sou daqueles que acha que é um dia após o outro. .
O relator do projeto, senador Izalci Lucas, do PL do Distrito Federal, declarou que o governo precisa cortar gastos e não aumentar impostos.
. O que o governo vai ter que fazer é cortar gastos. Ele já acostumou a aumentar impostos, . Só que agora chegou ao limite.
Com o decreto derrubado, o Congresso Nacional ainda vai analisar uma medida provisória editada pelo presidente Lula com aumento da taxação de apostas on-line, criptoativos e de juros sobre capital próprio, e com a unificação do Imposto de Renda sobre investimentos.
O DIREITO À LEGÍTIMA DEFESA DEVE SER ESTENDIDO A SITUAÇÕES DE INVASÃO DE PROPRIEDADE E A CONFLITO ARMADO COM BANDIDOS, NO CASO DOS POLICIAIS.
ESSES PROJETOS DE LEI QUE DEVEM SER VOTADOS PELA COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO.
A Comissão de Segurança Pública pode votar uma proposta que prevê a legítima defesa nos casos de invasão de domicílio ou de veículos.
Hoje, a possibilidade de se proteger sem punição é admitido para repelir agressão a direito seu ou de outra pessoa, mas não à propriedade.
O presidente do colegiado, senador Flávio Bolsonaro, do PL do Rio de Janeiro, diz que a medida traz uma segurança jurídica maior para que as pessoas possam se defender sem serem punidas por isso.
Então, a gente está autorizando, sim, a que as pessoas possam ter o direito de se defenderem com mais segurança de que não vão responder criminal ou civilmente pelos seus atos.
Outro projeto que pode ser votado relacionado à legítima defesa diz que o agente de segurança também tem esse direito em caso de conflito armado contra bandido.
Atualmente, o Código Penal prevê a ação do policial apenas no caso de vítima mantida refém.
O SENADO VOLTOU A DISCUTIR A SITUAÇÃO DAS ENCHENTES NO RIO GRANDE DO SUL, UM ANO APÓS A VISITA DE PARLAMENTARES AO ESTADO. REPÓRTER HENRIQUE NASCIMENTO.
Em 2024, uma comitiva de senadores liderada por Paulo Paim, do PT gaúcho, foi ao Rio Grande do Sul acompanhar a destinação de mais de seis bilhões de reais liberados para obras de proteção.
Mas, segundo o senador, passados doze meses, a lentidão na entrega de documentos e na liberação de autorizações tem impedido o início das obras.
Paulo Paim destacou que enquanto isso, a chuva voltou a castigar a população.
(Paulo Paim) “Passou um ano e, até o momento, alegando falta de documentos, falta de projetos claros e nítidos, os diques não foram construídos e a chuva voltou.
Paulo Paim lembrou que em Canoas, cidade da Região Metropolitana de Porto Alegre, moradores passam noites em claro com medo de que o rio volte a invadir as casas. Em muitas regiões, a reconstrução ainda não avançou como esperado.
(Paulo Paim) Eles não dormem à noite, com receio de que a água venha dos rios e invada novamente a casa. Eles perderam tudo – é preciso que o dinheiro seja colocado à disposição,
Paulo Paim afirmou vai insistir com o governo para destravar os projetos e garantir o início das obras para evitar novas tragédias.
Entre as propostas discutidas no Senado, está uma sugestão dele de criação d a Política Nacional para Deslocados Internos, que vai atender quem perdeu a casa em desastres naturais.
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