Boletim.leg - Edição das 14h
Ao comemorar recuo do governo, presidente do Senado destaca compromisso dos parlamentares de reverem incentivos fiscais. Senadores poderão definir cotas para estudantes em estágios.

Transcrição
AO COMEMORAR RECUO DO GOVERNO, PRESIDENTE DO SENADO DESTACA COMPROMISSO DOS PARLAMENTARES DE REVEREM INCENTIVOS FISCAIS
Se nós somarmos o orçamento da Saúde e da Educação, chegamos a um número menor que a metade dos benefícios tributários.
SENADORES PODERÃO DEFINIR COTAS PARA ESTUDANTES EM ESTÁGIOS.
... EU SOU TIAGO MEDEIROS E ESTE É O BOLETIM PONTO LEG
AO ELOGIAR DECISÃO DO GOVERNO DE REVER AUMENTO DO IOF, PRESIDENTE DO SENADO DEFENDE O CORTE DAS ISENÇÕES FISCAIS, QUE SÃO PAGAMENTO MENOR DE IMPOSTOS POR DIVERSOS SETORES DA ECONOMIA. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN.
POR SUGESTÃO DO CONGRESSO NACIONAL, GOVERNO DECIDE REVER DECRETO QUE AUMENTOU O IOF COM O OBJETIVO DE AUMENTAR A ARRECADAÇÃO PARA O PAÍS REDUZIR O DÉFICIT NAS CONTAS PÚBLICAS ESTE ANO.
MINISTRO DA FAZENDA ANUNCIOU TAXAÇÃO DE INVESTIMENTOS E DAS BETS E DE TÍTULOS DE RENDA FIXA.
PRESIDENTE DO SENADO DESTACA O CORTE DAS CHAMADAS ISENÇÕES FISCAIS, QUE SÃO DESCONTOS DO PAGAMENTO DE IMPOSTOS PARA DIVERSOS SETORES. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN.
Em reunião com os presidentes e líderes partidários do Senado e da Câmara dos Deputados, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo vai rever o aumento do IOF - Imposto sobre Operações Financeiras. Segundo ele, a arrecadação virá da cobrança de 5% de títulos de renda fixa, que hoje são isentos, e da taxação de 18% sobre a apostas online ou as chamadas bets.
Ao elogiar a equipe econômica pela decisão, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, destacou que o Congresso Nacional vai rever os incentivos fiscais, que são isenção ou redução de impostos para alguns setores da economia.
Esses benefícios tributários podem chegar a R$ 800 bilhões. Se nós somarmos o orçamento da Saúde do Brasil e da Educação do Brasil, nós chegamos a um número menor que a metade dos benefícios tributários dados .
Já o líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues, do PT do Amapá, lembrou que a equipe econômica optou pelo aumento do IOF para evitar que o corte no Orçamento superasse os R$ 31 bilhões, o que traria consequências para o País.
Nós tivemos uma surpresa com uma receita menor do que era previsto. O contingenciamento ao invés de R$ 20 bi poderia ser R$ 40, o bloqueio, ao invés de R$ 10 bi, poderia ser de R$ 20 bi. Isso traz consequência para a máquina pública. O
O recuo do governo em relação ao aumento do IOF foi para evitar a derrubada do decreto, já que os parlamentares apresentaram mais de 20 projetos com esse objetivo.
A COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS PODE VOTAR NESTA SEMANA A RESERVA DE VAGAS DE ESTÁGIO PARA ESTUDANTES NEGROS, INDÍGENAS, QUILOMBOLAS, COM DEFICIÊNCIA E EM SITUAÇÃO DE ACOLHIMENTO. REPÓRTER HENRIQUE NASCIMENTO.
A COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS PODE VOTAR NESTA SEMANA A RESERVA DE VAGAS DE ESTÁGIO PARA ESTUDANTES NEGROS, INDÍGENAS, QUILOMBOLAS, COM DEFICIÊNCIA E EM SITUAÇÃO DE ACOLHIMENTO. REPÓRTER HENRIQUE NASCIMENTO.
Está na pauta da Comissão de Direitos Humanos o projeto que reserva vagas de estágio para estudantes de grupos vulneráveis nos processos com mais de cinco oportunidades.
Mas o relator, senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, definiu percentuais para pessoas com deficiência, negros, indígenas, quilombolas e internos, conforme a proporção da população local.
10% das vagas para estudantes com deficiência; 10% das vagas para estudantes que vivam em programas de acolhimento familiar ou institucional; e vagas para estudantes autodeclarados negros, indígenas, quilombolas baseado em dados do IBGE.
O senador Magno Malta, do PL do Espírito Santo, criticou o critério racial e defendeu incluir jovens que moram em abrigos.
"Jovens que estejam em abrigos também tenham essa prioridade nesses estágios, o que acho muito importante, porque não fica sectário, assim, como se a cor da pele...
A proposta é de autoria do senador Jader Barbalho, do MDB do Pará.
A COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA APROVOU A CRIAÇÃO DE PROGRAMA NACIONAL DE COMPARTILHAMENTO DE IMAGENS DE VIGILÂNCIA. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO.
A COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA APROVOU A CRIAÇÃO DE PROGRAMA NACIONAL DE COMPARTILHAMENTO DE IMAGENS DE VIGILÂNCIA.
O “VIGIA MAIS” TEM COMO OBJETIVO AUMENTAR A DISPONIBILIDADE E ABRANGÊNCIA DE CÂMERAS PARA ÓRGÃOS, ENTIDADES E PESSOAS PÚBLICAS E PRIVADAS PARTICIPANTES. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO.
A Comissão de Segurança Pública ampliou para todo o território nacional a iniciativa do estado de Mato Grosso criada em 2022 para fomentar o compartilhamento de imagens de vigilância entre órgãos, entidades e pessoas públicas e privadas.
O senador Hamilton Mourão, do Republicanos do Rio Grande do Sul, ressaltou que as câmeras de segurança têm ajudado a determinar a autoria e a materialidade de crimes.
Devemos incentivar, portanto, que a população compartilhe voluntariamente as imagens de suas câmeras de vigilância com os órgãos de segurança pública.
A ideia do projeto é facilitar essa cooperação, cortar a burocracia e evitar disputas entre órgãos, como explicou o senador Jorge Seiff, do PL de Santa Catarina.
Esses dias tivemos, uma polícia estadual, solicitou a imagem de outro estado e não cederam, que era para confirmar a questão de malfeitores.
Pelo projeto, o governo federal deverá operacionalizar, organizar e financiar o Programa Vigia Mais nacionalmente, e articular e integrar os entes federativos para padronização de procedimentos operacionais, além de auxiliá-los financeiramente por meio do Fundo Nacional de Segurança Pública.
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