Boletim.leg - Edição das 22h
Na CPI da manipulação do futebol, representante da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) diz que denúncias de dono do Botafogo não têm credibilidade. Já Comissão de Esporte terá audiência pública para debater acesso gratuito de personal trainer em academias.
Transcrição
NA CPI DA MANIPULAÇÃO DO FUTEBOL, REPRESENTANTE DA CBF DIZ QUE DENÚNCIAS DE DONO DO BOTAFOGO NÃO TÊM CREDIBILIDADE:
(Wilson Seneme) "Eu dou a ele 0% de possibilidades do que ele apresentou"
ACESSO GRATUITO DE PERSONAL TRAINER ÀS ACADEMIAS SERÁ DEBATIDO NO SENADO
... EU SOU ROSÂNGELA TEJO E ESTE É O BOLETIM PONTO LEG
A CPI DA MANIPULAÇÃO NO FUTEBOL OUVIU, NESTA QUINTA-FEIRA, REPRESENTANTES DA CBF.
AS DENÚNCIAS DE FRAUDE FEITAS PELO DONO DO BOTAFOGO, JOHN TEXTOR, FORAM CLASSIFICADAS POR ELES COMO IRRESPONSÁVEIS. REPÓRTER PEDRO PINCER:
O presidente da Comissão de Arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol, Wilson Luiz Seneme, desqualificou as denúncias sobre supostas fraudes no resultado de partidas do Campeonato Brasileiro. Em depoimento à CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas, ele afirmou que as acusações feitas pelo acionista majoritário do Botafogo, John Textor, não merecem credibilidade:
(Wilson Seneme) "Em termos de CBF, zero. Eu dou a ele 0% de possibilidades do que ele apresentou, porque efetivamente não vi e não identifiquei, com essa experiência que tenho, nenhuma ação que possa me dar a mínima referência e transformá-la em algum tipo de manipulação de resultado."
A reunião contou, também, com a participação do diretor de Governança da CBF, Hélio Santos Menezes Junior. Ele citou medidas adotadas pela entidade para evitar episódios de fraudes; entre elas, acordos de colaboração com a Polícia Federal e o Ministério Público. Após os depoimentos, a CPI teve reunião reservada para que os representantes da CBF apresentassem detalhes sobre o funcionamento do VAR.
O PROJETO QUE TRATA DA REONERAÇÃO DA FOLHA SÓ DEVERÁ SER VOTADO DEPOIS QUE SAIR O RESULTADO DE UM ESTUDO DOS IMPACTOS DA MEDIDA PROVISÓRIA DA COMPENSAÇÃO.
ESSA MP FOI EDITADA PARA BANCAR A CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA REDUZIDA PARA 17 SETORES DA ECONOMIA E PARA OS PEQUENOS MUNICÍPIOS. QUEM INFORMA É A REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN:
Para manter o benefício, a equipe econômica decidiu restringir o uso dos créditos de não cumulatividade do PIS/Pasep e da Cofins. Ao citar inquietação e inconformismo, o senador Efraim Filho, do União da Paraíba, afirmou que a MP sobrrecarrega os setores exportadores, como o da agricultura. E disse que há alternativas para bancar a reoneração.
(sen. Efraim Filho) "Temas como a atualização de ativos financeiros, uma nova política de repatriação e outros temas que podem trazer receitas para compensar a desoneração sem necessariamente sacrificar o setor produtivo."
O líder do governo, Jaques Wagner, do PT da Bahia, só vai apresentar o relatório da reoneração gradual da folha de pagamento após um acordo com o Congresso Nacional.
(sen. Jaques Wagner) "Como tudo que trata de matéria financeira e fiscal tem que ter sua discussão para poder pacificar. Então, eu vou esperar primeiro maturar isso para poder apresentar."
A MP da compensação pode render R$ 29,2 bilhões neste ano, valor superior às despesas da desoneração da folha de pagamento de R$ 26,3 bilhões.
A COMISSÃO DE ESPORTE VAI PROMOVER UMA AUDIÊNCIA PÚBLICA PARA DISCUTIR O PROJETO QUE GARANTE O ACESSO GRATUITO DE PERSONAL TRAINERS ÀS ACADEMIAS. A REPÓRTER LAÍS NOGUEIRA TEM OS DETALHES:
A audiência na Comissão de Esporte está marcada para o dia 12 de junho, às 10 horas da manhã, será interativa pelo portal e-cidadania do Senado e contará com a presença de representantes de academias, personal trainers, Conselho Federal de Educação Física, entre outros convidados. O objetivo é aprofundar a discussão sobre o projeto do senador Jorge Kajuru, do PSB de Goiás, que assegura o direito de livre acesso às academias, sem taxas adicionais, aos profissionais de Educação Física que prestam serviços personalizados.
O pedido de audiência foi do senador Romário, do PL do Rio de Janeiro, que é o relator da proposta:
(sen. Romário) "A conclusão foi unânime sobre a necessidade de ampliar a discussão promovendo uma audiência pública sobre o tema."
O projeto é terminativo na Comissão de Esporte, ou seja, se for aprovado lá, ele poderá seguir direto para a Câmara dos Deputados, sem passar pelo plenário do Senado.
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