Boletim.leg - Edição das 22h — Rádio Senado
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Boletim.leg - Edição das 22h

Comissão de Relações Exteriores (CRE) aprova que empresas estrangeiras possam operar voo doméstico na Amazônia; e Comissão de Meio Ambiente (CMA) aprova Política de Prevenção à Exposição ao Mercúrio

29/02/2024, 22h00 - ATUALIZADO EM 29/02/2024, 19h13
Duração de áudio: 05:23

Transcrição
COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES APROVA QUE EMPRESAS ESTRANGEIRAS POSSAM OPERAR VOO DOMÉSTICO NA AMAZÔNIA. Já é crônico o histórico das dificuldades que temos de voos na região. POLÍTICA DE PREVENÇÃO À EXPOSIÇÃO AO MERCÚRIO É APROVADA NA COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE ... EU SOU ROSÂNGELA TEJO E ESTE É O BOLETIM PONTO LEG AS EMPRESAS ÁREAS ESTRANGEIRAS PODERÃO OFERECER VOOS ENTRE TRECHOS NACIONAIS NA AMAZÔNIA LEGAL. É O QUE APROVOU A COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES PARA AMPLIAR A CONCORRÊNCIA E LIGAR LUGARES ISOLADOS. REPÓRTER MARCELLA CUNHA. O projeto do senador Sérgio Petecão, do PSD do Acre, altera o Código Brasileiro de Aeronáutica para permitir a realização de serviços aéreos de transporte doméstico por companhias internacionais. Ele argumenta que o transporte aéreo brasileiro precisa de mais concorrência devido aos preços abusivos cobrados pela empresas nacionais, diante da falta de opções. Mas o relator, Randolfe Rodrigues, do Amapá, apresentou uma mudança para restringir os voos de empresas internacionais apenas às cidades da Amazônia Legal por falta de logística. Para ele, o resultado são preços altos e necessidade de diversas paradas até o destino final. Já é crônico o histórico das dificuldades que temos de voos na região. Para uma rápida comparação, entre duas capitais amazônicas, Rio Branco-Porto Velho, 508km, um voo entre essas duas capitais, quase do lado, chega a ter 22 horas de duração, entre conexões e até o destino. A proposta segue para análise da Comissão de Infraestrutura em decisão terminativa. Se aprovada, poderá seguir para a Câmara dos Deputados.  A COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DISCUTIU DESAFIOS E PERSPECTIVAS DA EDUCAÇÃO MIDIÁTICA NO BRASIL. OS ESPECIALISTAS APONTARAM QUE A EDUCAÇÃO MIDIÁTICA FORTALECE A DEMOCRACIA E COLABORA PARA UMA SOCIEDADE BEM INFORMADA. REPÓRTER BIANCA MINGOTE. A capacidade de acessar e analisar um conteúdo de forma crítica e ainda identificar se é ou não verdadeiro faz parte do conjunto de habilidades que compõem a educação midiática. Segundo os participantes do debate, a educação midiática fortalece a democracia e colabora para uma sociedade bem informada. O senador Wellington Fagundes, do PL de Mato Grosso, presidiu o debate e disse que a educação midiática promove o exercício da cidadania e a manutenção da democracia. A educação midiática pode mudar a sociedade ao promover cidadãos mais conscientes e críticos em relação às informações que recebem no dia a dia, reduzindo a propagação de notícias falsas e melhorando o debate público. Patrícia Blanco, presidente do Instituto Palavra Aberta, que desde 2019 promove o Programa Educamedia, que forma educadores pelo país, afirmou que fomentar a educação midiática fortalece a democracia e que o desafio para sua expansão requer ações a nível global. A COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE APROVOU O PROJETO QUE CRIA POLÍTICA NACIONAL DE PREVENÇÃO DA EXPOSIÇÃO AO MERCÚRIO. DE AUTORIA DO SENADOR RANDOLFE RODRIGUES, A MATÉRIA SEGUE AGORA PARA ANÁLISE DA COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS. REPÓRTER CESAR MENDES. Utilizado de forma intensiva nos garimpos ilegais da Amazônia, o mercúrio é um dos dez produtos químicos de maior preocupação para a saúde pública, segundo a OMS. Extremamente tóxico, afeta especialmente mulheres gestantes, bebês e crianças. O projeto do senador Randolfe Rodrigues, do Amapá, cria mecanismos para prevenir a exposição indevida ao mercúrio e determina que sejam estipulados os limites máximos em amostras de cabelo, sangue e urina, conforme determina a OMS. A proposta também estrutura uma campanha preventiva permanente e estabelece medidas de segurança alimentar, já que o mercúrio encontrado nos alimentos é o que apresenta maior capacidade de danos ao ser humano. O relator, Otto Alencar, do PSD da Bahia, apontou os principais riscos à saúde provocados pela exposição ao metal. '' Dá problemas cardiorrespiratórios, problemas renais, distúrbios neurológicos gravíssimos. Portanto, o projeto do senador Randolfe Rodrigues é um projeto importante para normatizar a utilização do mercúrio.'' Aprovada na Comissão de Meio Ambiente, a matéria segue agora para análise da Comissão de Assuntos Sociais. OUTRAS NOTÍCIAS ESTÃO DISPONÍVEIS EM: SENADO.LEG.BR/RADIO.

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