Boletim.leg - edição das 14h — Rádio Senado
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Boletim.leg - edição das 14h

Destaques: Presidente do Senado diz que o Legislativo vai decidir sobre a descriminalização do porte de drogas. À CPMI hacker revela indulto de Bolsonaro em troca de fraude nas urnas.

17/08/2023, 13h50 - ATUALIZADO EM 17/08/2023, 13h50
Duração de áudio: 05:00

Transcrição
PRESIDENTE DO SENADO DIZ QUE O LEGISLATIVO VAI DECIDIR SOBRE A DESCRIMINALIZAÇÃO DO PORTE DE DROGAS Adianto, contudo, que qualquer decisão sobre o tema deve ser tomada através de uma discussão liderada pelo Poder Legislativo brasileiro. Ele é o lugar próprio para o debate do tratamento jurídico que deve definir a política de drogas no Brasil. Decisão do parlamento é a única com legitimidade e deve ser tomada após debate amplo,qualificado, plural. À CPMI HACKER REVELA INDULTO DE BOLSONARO EM TROCA DE FRAUDE NAS URNAS ... EU SOU ______________________ E ESTE É O BOLETIM PONTO LEG SENADO DEBATEU AS CONSEQUÊNCIAS DA DESCRIMINALIZAÇÃO DO PORTE DE DROGAS. RODRIGO PACHECO DIZ QUE QUALQUER SOLUÇÃO DO TEMA DEVE PARTIR DO LEGISLATIVO. REPÓRTER LUIZ FELIPE LIAZIBRA. SENADO DEBATEU AS CONSEQUÊNCIAS DA DESCRIMINALIZAÇÃO DO PORTE DE DROGAS. PRESIDENTE DO SENADO AFIRMOU QUE QUALQUER SOLUÇÃO DO TEMA DEVE PARTIR DO LEGISLATIVO. REPÓRTER LUIZ FELIPE LIAZIBRA. Em meio ao julgamento sobre a descriminalização do porte de pequenas quantidades de drogas pelo Supremo Tribunal Federal, o Plenário realizou uma sessão debates sobre o tema. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, afirmou que qualquer solução do tema deve ser liderada pelo Poder Legislativo. Rodrigo Pacheco - Adianto, contudo, que qualquer decisão sobre o tema deve ser tomada através de uma discussão liderada pelo Poder Legislativo brasileiro. Ele é o lugar próprio para o debate do tratamento jurídico que deve definir a política de drogas no Brasil. Decisão do parlamento é a única com legitimidade e deve ser tomada após debate amplo,qualificado, plural. Os convidados, entre médicos e promotores, concordaram que a legalização das drogas traria mais prejuízos para sociedade e que as experiências internacionais não combateram o tráfico e aumentaram o consumo das substâncias.  EM DEPOIMENTO À CPMI, HACKER REVELA PEDIDO DE BOLSONARO PARA INVADIR URNAS ELETRÔNICAS E INDULTO PARA GRAMPEAR PRESIDENTE DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. EM DEPOIMENTO À CPMI, HACKER REVELA PEDIDO DE BOLSONARO PARA INVADIR URNAS ELETRÔNICAS E INDULTO PARA GRAMPEAR PRESIDENTE DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. Apesar do direito de permanecer em silêncio, o hacker Walter Delgatti Neto revelou que o ex-presidente Bolsonaro pediu a ele que violasse as urnas eletrônicas. Ao responder que era impossível acessar ao código fonte, teria recebido de Bolsonaro a sugestão de criar um falso. O hacker revelou que o relatório do Ministério da Defesa questionamento a segurança da urna eletrônica foi feito por ele, que se reuniu com técnicos e o alto escalão do próprio ministério. Ainda segundo o hacker, Bolsonaro lhe garantiu um indulto caso fosse preso por assumir um grampo no telefone do presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Alexandre de Moraes. Ele disse no telefonema que esse grampo foi realizado por agentes de outro país, ele me disse. Não sei se é verdade, se realmente aconteceu o grampo porque eu não tive acesso a ele. E disse que em troca eu teria o prometido indulto e ele ainda disse assim: “olha, se caso alguém te prender, eu mando prender o juiz”, ele usou essa frase. Ele disse assim: fique tranquilo, se caso algum juiz te prender eu mando prender o juiz” e deu risada. Porque esse grampo ele seria suficiente para alguma ação contra o ministro e que as eleições fossem feitas com a urna que imprimir seu voto. Walter Delagatti Neto confirmou que a deputada Carla Zambelli, do PL de São Paulo, agiu em nome de Bolsonaro e que recebeu pagamentos e promessa de emprego. Declarou que a parlamentar ofereceu recursos inclusive para subornos. O hacker se colocou à disposição da CPMI para acareações com os envolvidos nas denúncias feitas. A COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS APROVA A PRIORIDADE DE VAGAS EM CRECHES PARA FAMÍLIAS INSCRITAS NO CADASTRO ÚNICO. REPÓRTER IARA FARIAS BORGES. AS FAMÍLIAS DE BAIXA RENDA INSCRITAS NO CADASTRO ÚNICO PARA PROGRAMAS SOCIAIS DO GOVERNO TERÃO PRIORIDADE EM CRECHES. É O QUE PREVÊ UM PROJETO DE LEI APROVADO PELA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS QUE SEGUE PARA A COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS. REPORTAGEM DE IARA FARIAS BORGES. De autoria do senador Rogério Carvalho, do PT sergipano, o projeto prioriza o acesso de vagas em creches para as famílias de baixa renda inscritas no CadÚnico, o Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal. A proposta quer tornar nacionais políticas públicas bem-sucedidas para a educação e o desenvolvimento das crianças de famílias menos favorecidas, como destacou a relatora, Damares Alves, do Republicanos do Distrito Federal. “A proposta é louvável e se justifica à medida que são conhecidas as barreiras socioeconômicas para o ingresso e a permanência na escola por crianças de famílias em situação de vulnerabilidade em todo o país. Em sua expressiva maioria, essas famílias dependem de estabelecimentos públicos próximos ao seu local de residência para que as crianças estudem.” A reserva de vagas também levará em conta as estatísticas e indicadores demográficos e socioeconômicos locais. O projeto segue para a votação na Comissão de Assuntos Econômicos. OUTRAS NOTÍCIAS ESTÃO DISPONÍVEIS EM: SENADO.LEG.BR/RADIO.

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