25 - O Senado no governo Juscelino Kubitschek
Entre os anos de 1954 e 1955, quatro homens passaram pela presidência da República. Getúlio Vargas, que se suicidou dia 24 de agosto. O vice de Getúlio, Café Filho, que ficou pouco mais de um ano no cargo e que foi substituído por Carlos Luz, presidente da Câmara dos Deputados. E, logo depois, Nereu Ramos, vice-presidente do Senado, a quem coube entregar a presidência a Juscelino Kubitschek, eleito em outubro de 1955. A posse de JK, no entanto, correu o risco de não se concretizar, pois Carlos Lacerda tentou mais uma vez desafiar o resultado das urnas e propor a tomada do poder pelas Forças Armadas.
Mas apesar dos esforços de Carlos Lacerda, Juscelino assumiu a presidência no dia 31 de janeiro de 1956. O programa de governo de JK constituía o famoso Programa de metas, que abrangia a educação, o planejamento urbano e regional e a valorização do trabalhador, além de diversos setores da economia, como energia, transportes e indústria. Às 30 metas básicas acrescentava-se a construção de Brasília, denominada "meta-síntese".
A maioria das metas foi cumprida e até ultrapassada em relação aos objetivos propostos, o que significa que o programa de Juscelino foi um sucesso. Mas os críticos acusam JK de ter descontrolado a dívida externa brasileira.
Também merece destaque no governo de Juscelino a criação da Sudene em 1959, iniciativa que atendia aos apelos da bancada nordestina no Congresso.