CAS lança o Plano de Acessibilidade do Senado Federal 2024-2025 — Rádio Senado
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CAS lança o Plano de Acessibilidade do Senado Federal 2024-2025

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) promoveu o lançamento do Plano de Acessibilidade do Senado Federal para o biênio 2024-2025, da Cartilha sobre atendimento de Pessoas com Transtorno do Espectro do Autismo e do calendário 2024 em Braille. A iniciativa foi do presidente da comissão, o senador Humberto Costa (PT-PE) e da presidente da Subcomissão dos Direitos das Pessoas com Doenças Raras, senadora Mara Gabrilli (PSD-SP).

06/12/2023, 16h18 - ATUALIZADO EM 06/12/2023, 16h18
Duração de áudio: 03:24
Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Transcrição
A COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS DIVULOGOU O PLANO DE ACESSIBILIDADE DO SENADO FEDERAL PARA O BIÊNIO 2024-2025. TAMBÉM FORAM LANÇADOS A CARTILHA SOBRE ATENDIMENTO DE PESSOAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO DO AUTISMO E O CALENDÁRIO 2024 EM BRAILLE. REPORTAGEM DE IARA FARIAS BORGES. Integrando as comemorações pelo Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, celebrado em 3 de dezembro, a Comissão de Assuntos Sociais promoveu o lançamento do Plano de Acessibilidade do Senado Federal para 2024 e 2025, a Cartilha sobre atendimento de Pessoas com Transtorno do Espectro do Autismo e o calendário 2024 em Braille. Ao elogiar as medidas adotadas pelo Senado para acessibilidade e inclusão, a presidente da Subcomissão dos Direitos das Pessoas com Doenças Raras, senadora Mara Gabrilli, do PSD de São Paulo, ressaltou que as melhorias beneficiam a todos. “Acessibilidade é para todos. Seguimos todos unidos trabalhando e dedicando nossos melhores esforços para garantir direitos sem deixar ninguém para trás. E lembrando sempre que a acessibilidade e inclusão quando a gente faz em algum município, o município fica muito melhor, de muita qualidade, para todos os cidadãos.” Ao citar a frase “nada sobre nós sem nós”, o senador Flávio Arns, do PSB paranaense, defendeu a participação das pessoas com deficiência na construção de políticas públicas voltadas para elas. E ressaltou os benefícios de se prever uma cidade acessível e inclusiva em todas as políticas públicas.  “Isso traz segurança traz tranquilidade, isso é bom para a pessoa com deficiência, mas é bom para toda a comunidade. Quero enaltecer o esforço deste núcleo de acessibilidade.” A diretora-geral do Senado, Ilana Trombka, disse que a Casa tem como princípio a acessibilidade e inclusão e conta com apoio dos parlamentares para as iniciativas. “É uma obrigação que é tornar o Senado a Casa todas e todos os brasileiros. E todas e todos os brasileiros somos todos nós pessoas com ou sem deficiência. O Plano de Acessibilidade 2024-2025 é o quinto plano, ou seja, a Casa já tem uma tradição na questão da acessibilidade e da inclusão.” Com a presença dos personagens da Turma da Mônica, Luca, que é cadeirante, e Dorinha, deficiente visual, a Conselheira no Instituto Maurício de Sousa, Larissa Purvinni, explicou sempre houve preocupação em retratar a sociedade nos gibis. Ela explicou que hoje, além de atualizações de personagens como os indígenas, as historinhas incluem crianças com deficiência auditiva, síndrome de down, autismo, HIV e doença rara. “Muitas pessoas entram em contato, se reconhecendo nos personagens. A linguagem dos quadrinhos tem sido algo que tem auxiliado muito no desenvolvimento dessas crianças. É utilizado nas escolas é utilizado por terapeutas.” Para mostrar que as deficiência não são apenas as aparentes, um coelho Sanção gigante, outro personagem da Turma da Mônica, está sobre a cúpula do Senado, segurando um cordão de girassol. O símbolo alerta que o usuário do cordão possui alguma doença não aparente e, portanto, precisa de atendimento diferenciado. Entre os participantes do evento estavam representantes do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, da diretoria-geral da Câmara dos Deputados, do Tribunal de Contas da União e do Superior Tribunal de Justiça. Da Rádio Senado, Iara Farias Borges.

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