Jornal do Senado — Rádio Senado

Jornal do Senado

03/04/2025, 19h06
Duração de áudio: 10:04

Transcrição
EU SOU PAULA GROBA E EU SOU RICARDO NAKAOKA E ESTES SÃO OS DESTAQUES DE HOJE DO JORNAL DO SENADO, QUE COMEÇA AGORA ATENÇÃO HUMANIZADA NO SUS SEGUE PARA A SANÇÃO PRESIDENCIAL APROVADA REMUNERAÇÃO PARA CONCILIADORES E MEDIADORES SENADO DEBATE PROJETO PARA AMPLIAR ARMAZENAGEM RURAL NO PAÍS BOA NOITE! O ANÚNCIO DE QUE PRODUTOS BRASILEIROS SERÃO TAXADOS NOS ESTADOS UNIDOS TEM REPERCUTIDO FORTEMENTE NO PAÍS. ISSO PORQUE A TAXAÇÃO DE 10% SOBRE PRODUTOS BRASILEIROS PODE REDUZIR A COMPETITIVIDADE DO BRASIL NO MERCADO AMERICANO, ENCARECENDO AS EXPORTAÇÕES E AFETANDO SETORES ESTRATÉGICOS COMO A INDÚSTRIA E O AGRONEGÓCIO. ESPECIALISTAS ANALISAM QUE, COM A POSSÍVEL QUEDA NAS VENDAS, EMPRESAS PODEM SOFRER PREJUÍZOS E REDUZIR POSTOS DE TRABALHO. ALÉM DISSO, A MENOR ENTRADA DE DÓLARES NO BRASIL PODE IMPACTAR O CÂMBIO. NO SENADO, PARLAMENTARES DEFENDEM DIÁLOGO E NÃO RETALIAÇÃO IMEDIATA AOS ESTADOS UNIDOS. ESTA SEMANA O SENADO APROVOU E A CÂMARA CONFIRMOU EM NOVA VOTAÇÃO ONTEM A LEI DA RECIPROCIDADE ECONÔMICA, QUE PODERÁ SER USADA PELO ITAMARATY NAS FUTURAS NEGOCIAÇÕES COMERCIAIS. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou uma nova taxação de 10% sobre os produtos brasileiros. Em fevereiro, o aço e o alumínio do Brasil passaram a ter uma cobrança de 25%. A lista do chamado tarifaço atinge 165 países com alíquotas de até 50%. O líder do governo no Senado, Jaques Wagner, do PT da Bahia, afirmou que o Itamaraty vai manter o diálogo com a Casa Branca para rever essas cobranças.   ninguém está querendo comprar briga nem retalhar.  É óbvio que eles dirão vocês nos cobram 10 eu também vou cobrar 10. Então, em tese, o Itamaraty pode achar que não passaram do ponto. Não sei se será essa posição   Ao também defender o diálogo, a senadora Tereza Cristina, do PP de Mato Grosso do Sul, ponderou que o Brasil não foi tão prejudicado como outros países com uma taxação mais elevada.  eu acho que nós tivemos aí uma tarifa, dentro da lógica que nós estamos entendendo, mais justa. Mas agora é hora de dialogar, de conversar e trabalhar para que essas tarifas sejam menores,  No mesmo dia do tarifaço de Trump, a Câmara dos Deputados aprovou um projeto do Senado que vai permitir o Brasil a adotar a reciprocidade no comércio exterior e nas exigências ambientais para a compra de produtos brasileiros.   O SENADOR SERGIO MORO, DO UNIÃO BRASIL DO PARANÁ, CRITICOU O QUE CHAMOU DE ESCALADA DA CRIMINALIDADE NO BRASIL, APESAR DA REDUÇÃO DOS NÚMEROS EM ALGUNS ESTADOS. ELE CLASSIFICOU COMO INACEITÁVEIS OS MAIS DE MIL E 500 ASSASSINATOS REGISTRADOS EM 2024. MORO ATRIBUIU AS ALTAS TAXAS DE CRIMINALIDADE À FALTA DE UMA POLÍTICA DE SEGURANÇA PÚBLICA EFICIENTE PELO GOVERNO FEDERAL. SEGUNDO ELE, EMBORA OS ESTADOS TAMBÉM TENHAM RESPONSABILIDADE, A FRAGILIDADE DAS AÇÕES DO EXECUTIVO IMPACTA DIRETAMENTE A SEGURANÇA LOCAL. EX-MINISTRO DA JUSTIÇA, MORO AFIRMOU QUE A PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO EM ESTUDO PELO GOVERNO PARA ENFRENTAR A CRIMINALIDADE NÃO TERÁ EFEITO PRÁTICO, POIS NÃO PREVÊ AUMENTO NO ORÇAMENTO DA ÁREA. A notícia que eu tenho da PEC é que ela trata do Fundo Nacional de Segurança Pública, mas não prevê nenhuma fonte de receita. O que adianta botar na Constituição uma fonte, um fundo para a segurança pública e ao mesmo tempo não apontar nenhuma receita. O governo federal cortou o orçamento deste ano!  JÁ O SENADOR JORGE KAJURU, DO PSB DE GOIÁS, DEFENDEU A APROVAÇÃO DA PEC DA SEGURANÇA, ELABORADA PELO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA, QUE EM BREVE CHEGARÁ AO CONGRESSO. SEGUNDO ELE, A PROPOSTA É ESSENCIAL PARA FORTALECER A COORDENAÇÃO NACIONAL, INCORPORANDO O SISTEMA ÚNICO DE SEGURANÇA PÚBLICA À CONSTITUIÇÃO. KAJURU RESSALTOU QUE A PROPOSTA VEM SENDO NEGOCIADA HÁ QUASE UM ANO, SUPERANDO RESISTÊNCIAS DE GOVERNADORES PREOCUPADOS COM A PERDA DE AUTONOMIA SOBRE AS POLÍCIAS. PARA O SENADOR, É FUNDAMENTAL PADRONIZAR A SEGURANÇA E INTEGRAR AS FORÇAS POLICIAIS, ALÉM DE REFORÇAR O PAPEL FEDERAL NAS INVESTIGAÇÕES FINANCEIRAS CONTRA FACÇÕES CRIMINOSAS. O crime está organizado. Precisamos, urgentemente, organizar também como combatê-lo. Não podemos mais ficar a ver navios enquanto os criminosos usam submarinos para traficar drogas - submarinos para traficar drogas. SEGUIU PARA A CÂMARA DOS DEPUTADOS O PROJETO QUE GARANTE ACESSIBILIDADE EM SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA, A EXEMPLO DO SAMU E DO CORPO DE BOMBEIROS. A IDEIA É QUE OS CANAIS DE ATENDIMENTO OFEREÇAM TECNOLOGIAS QUE REMOVAM BARREIRAS NA COMUNICAÇÃO DE SITUAÇÕES DE URGÊNCIA. REPÓRTER MARCELA DINIZ De acordo com o projeto aprovado na Comissão de Assuntos Sociais do Senado, os canais de contato com o SAMU, a Defesa Civil, o Corpo de Bombeiros e a polícia ficarão obrigados a disponibilizar tecnologias que tornem os serviços acessíveis às pessoas com deficiências. Algumas iniciativas nesse sentido já existem. No Distrito Federal, o 190 da Polícia Militar e o 193 dos Bombeiros oferecem atendimento na língua brasileira de sinais. Em Campinas, o aplicativo "Tecla Samu" também é acessível às pessoas com deficiência auditiva ou de fala. A relatora, senadora Mara Gabrilli, do PSD de São Paulo, defende que serviços como esses estejam disponíveis em todo o Brasil. (senadora Mara Gabrilli) "A remoção de barreiras na comunicação com as centrais de serviços emergenciais vai além dos aspectos de saúde e de segurança dos usuários: ela abrange o respeito à autonomia e à dignidade das pessoas com deficiência." De autoria do senador Romário, do PL do Rio de Janeiro, o projeto segue para análise da Câmara dos Deputados.  E O SENADO APROVOU UM PROJETO QUE PREVÊ REMUNERAÇÃO PARA CONCILIADOR E MEDIADOR EM AUDIÊNCIAS EXTRAJUDICIAIS. PELA PROPOSTA, QUE VOLTA PARA CÂMARA APÓS MUDANÇAS NO SENADO, OS PAGAMENTOS SERÃO FEITOS MESMO EM CASOS DE GRATUIDADE DE JUSTIÇA. REPÓRTER PEDRO PINCER. O Senado aprovou o projeto de lei que garante a remuneração de conciliadores e mediadores, que atuam na resolução extrajudicial de conflitos para evitar que as ações sejam analisadas por um juiz. Pela proposta, eles vão receber pelas audiências extras e por aquelas com processos que tenham a gratuidade da justiça. O relator, senador Cid Gomes, do PSB do Ceará, incluiu no projeto a remuneração dos conciliadores e mediadores e verbas para as câmaras privadas de conciliação e mediação. As câmaras de conciliação e mediação não deixarão de receber a devida remuneração, ainda que a sua atividade se dê em processos nos quais uma ou mais partes sejam beneficiárias da gratuidade da justiça, resolvendo-se por completo o problema ora aventado. Como foi alterado no Senado, o projeto volta para a Câmara dos Deputados.  A COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL DEBATEU A CRIAÇÃO DO PROGRAMA DE ARMAZENAGEM RURAL. A PROPOSTA PREVÊ FINANCIAMENTO ESPECÍFICO PARA A CONSTRUÇÃO DE NOVOS ARMAZÉNS E SILOS DENTRO DAS PROPRIEDADES. OS DETALHES COM HENRIQUE NASCIMENTO: O Brasil tem uma perda considerável da produção agrícola com a falta de armazéns e silos. Para resolver este problema, a senadora Professora Dorinha Seabra, do União do Tocantins, apresentou um projeto para que 10% dos recursos dos Fundos Constitucionais do Norte, Nordeste e Centro-Oeste sejam destinados à armazenagem. O objetivo maior do projeto aqui é tornar acessível para pequenos e médios produtores, uma vez que permite condomínios, novas formas de associação, porque o problema é gravíssimo.  O senador Jorge Seif, do PL de Santa Catarina, ressaltou que a falta de estrutura adequada resulta em perdas expressivas na produção de grãos. No Brasil, segundo a CONAB, cerca de 10% da produção de grãos é perdida entre colheita e consumidor, Nos Estados Unidos, graças à armazenagem, menos de 1% é perdido. 10% é muita coisa.  O projeto será analisado pelas Comissões de Assuntos Econômicos e de Agricultura e Reforma Agrária. E O SENADO APROVOU PROJETO QUE DETERMINA O ATENDIMENTO HUMANIZADO NOS HOSPITAIS, UPAS E POSTOS LIGADOS AO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE. SENADORES DESTACARAM QUE A CONDUTA DOS PROFISSIONAIS VAI GARANTIR UM TRATAMENTO DIFERENCIADO E MAIS EFICAZ. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. Aprovado pelo Plenário, o projeto altera a Lei Orgânica da Saúde para estabelecer a atenção humanizada como princípio do Sistema Único de Saúde, que incluem os hospitais públicos e conveniados, as unidades de pronto-atendimento - as Upas, e os postos de saúde. A relatora, senadora Zenaide Maia, do PSD do Rio Grande do Norte, avalia que esse atendimento humanizado tem que estar focado no paciente.  Eu costumo dizer que nenhum deles estão internados no hospital por vontade própria. Quem está lá por vontade própria e ainda ganhando para cuidar é quem tem que ter a tolerância.  A senadora Dra Eudócia, do PL de Alagoas, que também é médica, entende que esse atendimento humanizado também passa pela conduta dos profissionais de saúde.  a gente tem que entender que não existem doenças, existem doentes O tratamento humanizado é você acolher aquele paciente e você tratar tanto da parte física, como a parte psíquica, como da parte emocional.  Já aprovado pela Câmara dos Deputados, o projeto segue para a sanção presidencial.  COM TRABALHOS TÉCNICOS DE __ELISEU CAIRES__, O JORNAL DO SENADO FICA POR AQUI. ACOMPANHE, AGORA, AS NOTÍCIAS DA CÂMARA DOS DEPUTADOS. BOA NOITE. BOA NOITE E ATÉ AMANHÃ. //

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