Senadores do PT e aliados pretendem fazer oposição firme ao governo Temer — Rádio Senado
Oposição

Senadores do PT e aliados pretendem fazer oposição firme ao governo Temer

31/08/2016, 20h43 - ATUALIZADO EM 31/08/2016, 20h43
Duração de áudio: 01:59
Ana Volpe/Agência Senado

Transcrição
LOC: OS SENADORES DO PT E ALIADOS PRETENDEM FAZER UMA OPOSIÇÃO FIRME E SÉRIA AO GOVERNO TEMER. LOC: ELES AFIRMAM QUE VÃO GARANTIR QUE OS TRABALHADORES NÃO PAGUEM A CONTA DAS CRISES POLÍTICA E ECONÔMICA. REPÓRTER ANA BEATRIZ SANTOS. (Repórter) Os aliados da ex-presidente Dilma Rousseff anunciaram que pretendem fazer uma oposição firme ao governo do presidente Michel Temer. O líder do PT no Senado, Humberto Costa, de Pernambuco, afirmou que seu partido fará uma oposição “séria e firme” e que o impeachment não acaba com a crise política. (Humberto Costa) O próprio presidente da República é objeto de uma delação por recepção de recursos ilegais; a perspectiva do Brasil, eu creio, que é de muita instabilidade. E nós vamos para o campo da oposição, fazendo uma oposição séria, fazendo uma oposição firme, combatendo fortemente essas propostas que estão sendo encaminhadas pra cá e que querem fazer com que a população pobre do Brasil, os trabalhadores, paguem a conta pela crise. (Repórter) Para a senadora Vanessa Grazziotin, do PC do B do Amazonas, a oposição deve se mobilizar imediatamente para evitar que o governo Temer use a crise econômica como pretexto para retirar direitos dos trabalhadores. (Vanessa Grazziotin’) ”se a Dilma enfrentou uma “pauta-bomba”, que eles colocaram e hoje fica muito claro, com a ajuda do PMDB inclusive, hoje nós temos uma pauta negativa para os trabalhadores, é um trem passando pro cima dos direitos dos trabalhadores. Tem a PEC 241, tem medidas provisórias que eles querem votar já hoje, então é muito difícil. Nós temos que fazer uma oposição não ao Brasil, mas aquilo que eles querem transformar o país”. (Repórter) A senadora Lídice da Mata, do PSB da Bahia, lamentou o papel de colégio eleitoral exercido pelo Senado, a exemplo do que acontecia antes de o país ter eleições presidenciais diretas. Lídice da Mata reafirmou sua convicção de que Dilma Rousseff não cometeu crime de responsabilidade e disse que vai trabalhar para alterar a Lei do Impeachment.

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