Presidente da Comissão de Relações Exteriores lamenta tragédia no Líbano
O presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Nelsinho Trad (PSD-MS), lamentou a tragédia em Beirute, capital do Líbano. Na tarde desta terça-feira (4), uma forte explosão deixou dezenas de mortos e milhares de feridos. A maior suspeita é de que tenha sido um acidente com 2,7 mil quilos de nitrato de amônia. O repórter Pedro Pincer tem os detalhes.
Transcrição
LOC: O PRESIDENTE DA COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES LAMENTOU A TRAGÉDIA NO LÍBANO.
LOC: A EXPLOSÃO ACONTECEU PERTO DE UM TERMINAL NA ZONA PORTUÁRIA DE BEIRUTE. ATÉ O FECHAMENTO DESSA REPORTAGEM, ERAM PELO MENOS SETENTA MORTOS E TRÊS MIL E SETECENTOS FERIDOS. REPÓRTER PEDRO PINCER:
TÉC: Uma explosão aconteceu na região portuária de Beirute, no Líbano, nesta terça-feira. Segundo as autoridades, as vítimas devem aumentar à medida que as buscas avancem. A maior suspeita é de que tenha sido um acidente com dois mil e setecentos quilos de nitrato de amônia. As explosões chegaram a ser ouvidas no Chipre, a pouco mais de 200 quilômetros da costa libanesa. O presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Nelsinho Trad, do PSD de Mato Grosso do Sul, que conversou como o embaixador libanês no Brasil, lamentou a tragédia
(Nelsinho Trad) Nós aqui do Brasil, que temos, em número de descendentes libaneses, quase quatro vezes a população do Líbano, estamos solidários, rezando, orando para que a paz volte a reinar no país onde Deus plantou o cedro do Líbano, tudo possa voltar à normalidade.
(REP): O senador, que tem ascendência libanesa, destacou que o país vem atravessando um momento complicado.
(Nelsinho Trad) O Líbano é um país que estava num franco desenvolvimento econômico, social e mergulhou numa crise antes da vinda do coronavírus, não só política, se estendeu pro campo socioeconômico, e estão passando realmente uma dificuldade muito grande na capital libanesa.
(REP): Segundo o Itamaraty, não há até agora relatos de brasileiros mortos ou gravemente feridos na região. Da Rádio Senado, Pedro Pincer.