Infraestrutura discute políticas públicas de implantação de energias alternativas e renováveis no país — Rádio Senado
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Infraestrutura discute políticas públicas de implantação de energias alternativas e renováveis no país

15/09/2016, 13h17 - ATUALIZADO EM 15/09/2016, 13h17
Duração de áudio: 02:12
Geraldo Magela / Agência Senado

Transcrição
LOC: A COMISSÃO DE SERVIÇOS DE INFRAESTRUTURA DISCUTIU NESTA QUINTA-FEIRA AS POLÍTICAS PÚBLICAS DE IMPLANTAÇÃO DE ENERGIAS ALTERNATIVAS E RENOVÁVEIS NO PAÍS. LOC: A GERAÇÃO DISTRIBUÍDA, A UTILIZAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS E DE SISTEMAS EÓLICOS E SOLARES, BEM COMO A ENERGIA NUCLEAR FORAM TEMA DE AUDIÊNCIA PÚBLICA. REPÓRTER IARA FARIAS BORGES: TÉC: Os especialistas discutiram com os senadores a inserção da geração distribuída e outras fontes alternativas com as energias tradicionais na matriz energética do Brasil. O representante do Ministério de Minas e Energia, Gilberto Hollauer, observou que, atualmente, as energias renováveis compõem 40% da matriz energética brasileira. A geração distribuída, que é a produção de energia por pequenas fontes, como mini-hidrelétricas, geradores de emergência e painéis de energia solar, por exemplo, recebe atenção do ministério. Gilberto Hollauer ressaltou que o primeiro compromisso do ministério é com a segurança energética. (GILBERTO) “É um assunto complexo, mas ele tem aquela coisa da boa vontade. Nunca encontrei alguém contra a energia renovável. A questão é só ajustar. Você não pode colocar qualquer energia. Tem que ter qualidade, ela tem que ser renovável, preferentemente, tem que ser eficiente e tem que ser de baixo custo. Porque ela é o primeiro insumo da cadeia de produção. Se você entrega uma energia cara para a cadeia industrial, o produto final é caro e você perde competitividade no mercado, você destrói a economia”. (Iara):. Na avaliação do senador Hélio José, do PMDB do Distrito Federal, o governo deve incentivar e incluir as fontes alternativas nas políticas públicas, para melhor aproveitar esse potencial. Hélio José citou, como exemplo, os resíduos sólidos das cidades, que geram poluição em vez de energia. (HÉLIO) “O que não dá é para continuar como está hoje fazendo um amontoado de lixo para gerar chorume, para gerar poluição aos nossos cursos de água, poluição ao meio ambiente e danificar mais ainda a situação que já está. Esta é uma situação que nós temos de invertê-la.Temos de ter condições de investir em pesquisa”. (Iara): Participaram ainda da audiência representantes da Agência Nacional de Energia Elétrica; da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica; e da Associação Brasileira de Fomento às Pequenas Centrais Hidroelétricas. A audiência faz parte do ciclo de debates na comissão de Serviço de Infraestrutura que examina as políticas públicas destinadas às energias renováveis. Da Rádio Senado, Iara Farias Borges.

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