Governo anuncia Renda Cidadã para substituir Bolsa Família — Rádio Senado
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Governo anuncia Renda Cidadã para substituir Bolsa Família

O presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta segunda-feira o Renda Cidadã, novo programa de transferência de renda do governo, que substituirá o auxílio emergencial e o Bolsa Família. Para financiar o programa, a proposta é usar os recursos reservados para o pagamento de precatórios e parte do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Mais informações com o repórter Pedro Pincer, da Rádio Senado.

28/09/2020, 18h55 - ATUALIZADO EM 28/09/2020, 18h55
Duração de áudio: 02:21
(Brasília - DF, 28/09/2020) Líder do Governo na Câmara dos Deputados Deputado (PP-PR), Ricardo Barros durante coletiva de imprensa após reunião.
Foto: Alan Santos/PR
Foto: Alan Santos/PR

Transcrição
LOC: GOVERNO ANUNCIA RENDA CIDADÃ, QUE VAI SUBSTITUIR O BOLSA FAMÍLIA LOC: OS RECURSOS DEVEM VIR DA ECONOMIA COM O PAGAMENTO DE PRECATÓRIOS E DE PARTE DO FUNDEB. O REPÓRTER PEDRO PINCER TEM OS DETALHES: TÉC: O presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta segunda-feira o Renda Cidadã, novo programa de transferência de renda do governo, que substituirá o auxílio emergencial e o Bolsa Família. Para financiar o programa, a ideia é usar os recursos reservados para o pagamento de precatórios e parte do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Os precatórios são dívidas do governo reconhecidas após decisão definitiva da Justiça. O senador Márcio Bittar, do MDB do Acre, explicou que as propostas das duas fontes de renda serão apresentadas tanto na PEC do Pacto Federativo quanto na PEC Emergencial, que tratam da desindexação dos gastos públicos. (Márcio Bittar) O Brasil tem no Orçamento 55 bilhões para pagar de precatórios e nós vamos utilizar o limite de dois por cento, das receitas correntes líquidas, que é mais ou menos o que já fazem estados e municípios. Além disso, a proposta é que em até cinco por cento do novo recurso do Fundeb seja utilizado também para ajudar essas famílias que estarão no programa a manterem seus filhos na escola (REP) O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho, do MDB de Pernambuco, disse que a preocupação maior é a responsabilidade fiscal (Fernando Bezerra) Nós não vamos elevar a carga fiscal e nós não vamos furar teto. Nós vamos respeitar a lei do teto do gasto público. Esses foram os dois comandos que foram referendados pelos líderes partidários (REP): Já Flávio Arns, do Podemos do Paraná, afirmou que é absurdo governo tirar recursos do fundo destinado à educação básica. (Flávio Arns) A área econômica tem que ter esse espírito novo, salutar de dizer “olha, queremos educação”. Todo país desenvolvido do mundo se desenvolveu pela educação, e o Brasil tem que seguir esse caminho também (REP): E Randolfe Rodrigues, da Rede Sustentabilidade do Amapá, disse que mexer nos precatórios é uma manobra do governo para se endividar ainda mais (Randolfe Rodrigues) É uma maneira malandra de se endividar, contrata dívida e aumenta despesa, sem dizer que está se endividando. O problema do malandro é achar que todo mundo é otário. É uma conta que não vai dar certo . (REP): Não foi informado o valor do novo programa, nem quando começará a ser pago. Da Rádio Senado, Pedro Pincer.

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