Governo abre mão de cinco pontos da reforma da Previdência para garantir aprovação ainda na Câmara dos Deputados — Rádio Senado
Previdência

Governo abre mão de cinco pontos da reforma da Previdência para garantir aprovação ainda na Câmara dos Deputados

Para garantir aprovação da reforma da Previdência (PEC 287/2016) ainda na Câmara dos Deputados, governo abre mão de cinco pontos. Oposição diz que recuo representa derrota. Mas aliados argumentam que a essência das novas regras de aposentadoria serão mantidas.

07/04/2017, 09h12 - ATUALIZADO EM 07/04/2017, 13h52
Duração de áudio: 02:00
Edilson Rodrigues/Agência Senado

Transcrição
LOC: PARA GARANTIR APROVAÇÃO DA REFORMA DA PREVIDÊNCIA AINDA NA CÂMARA DOS DEPUTADOS, GOVERNO ABRE MÃO DE CINCO PONTOS. LOC: OPOSIÇÃO DIZ QUE RECUO REPRESENTA DERROTA. MAS ALIADOS ARGUMENTAM QUE A ESSÊNCIA DAS NOVAS REGRAS DE APOSENTADORIA SERÃO MANTIDAS. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. TÉC: das dificuldades de aprovação na Câmara dos Deputados, o governo autorizou o relator da Reforma da Previdência, deputado Arthur Maia, do PPS da Bahia, a mudar a aposentadoria para trabalhadores rurais, professores e policiais, além das pensões, das regras de transição e do Benefício de Prestação Continuada. O líder da minoria, senador Humberto Costa, do PT de Pernambuco, considera o recuo uma admissão de derrota, e antecipou que outras mudanças serão feitas. (H.Costa) Podemos dizer sem medo de errar que a reforma foi totalmente rejeitada, mutilada por não ter votos aqui no Congresso Nacional. Permanecem ainda pontos que são muito negativos. Nesse sentido, é provável, inclusive, que os pontos que restarem venham a ser derrotados. REP: Para o líder do PV, senador Alvaro Dias, do Paraná, a Reforma poderá ser votada, mas com novos ajustes. (A.Dias) Há um avanço e certamente, amplia-se a possibilidade de aprovação. Ainda no período autoritário, fui o autor da emenda constitucional que conferiu aposentadoria especial aos professores, por essa razão, jamais votaria a favor da extinção da aposentadoria especial dos professores. Há outra questão que tem que ser considerada também. Acho esses 49 anos de contribuição para aposentadoria integral, me parece um exagero. REP: O senador Tasso Jereissati, do PSDB do Ceará, negou derrota do governo ao citar que pontos principais, como a idade mínima de 65 anos e o tempo de contribuição, foram mantidos. (Tasso) Quando você manda uma proposta aqui para Câmara ou para Senado, é sabendo que vai haver uma negociação e que medidas vão ser propostas para alterar. Nós mesmos do PSDB propusemos uma porção dessas modificações: trabalhador rural e o benefícios continuados, por exemplo. REP: A Reforma da Previdência ainda está numa comissão especial da Câmara dos Deputados. NÚMERO PROJETO

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