Feira de São Cristóvão vira patrimônio cultural — Rádio Senado

Feira de São Cristóvão vira patrimônio cultural

A FEIRA NORDESTINA DE SÃO CRISTÓVÃO É AGORA CONSIDERADA PATRIMÔNIO CULTURAL IMATERIAL DO BRASIL. O TÍTULO É RESULTADO DE UM PROJETO APROVADO NO SENADO EM JULHO E QUE FOI SANCIONADO PELO PRESIDENTE DA REPÚBLICA. REPÓRTER LARISSA BORTONI. A Feira Nordestina de São Cristovão, que tem como nome oficial, Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas, é, desde a década de quarenta, uma opção que os cariocas e turistas têm para conhecer ou matar a saudade da comida, do artesanato, o folclore e o som do Nordeste. São cerca de 700 barracas fixas que oferecem as várias modalidades da cultura nordestina, que funcionam dentro do Pavilhão de São Cristóvão, no bairro do mesmo nome, na cidade do Rio de Janeiro. O senador Inácio Arruda, do PC do B do Ceará e nordestino com orgulho, acha que dar à feira o título de patrimônio cultural imaterial do Brasil é o reconhecimento ao povo do nordeste que contribuiu e ainda contribui para a construção das grandes cidades brasileiras. (IA) A feira de São Cristovão, assim como outros recantos, bairros inteiros de São Paulo, de Belo Horizonte e até de Porto Alegre, que recebem uma quantidade gigantesca de nordestinos, que foram a principal força de trabalho a construir essas cidades gigantescas que temos hoje no Brasil. E a levar a mistura fina da arte e da cultura popular do sertão nordestino para as principais cidades economicamente brasileiras. (LB) Os restaurantes da Feira de São Cristovão abrem de terça à quinta para almoço e de dez da manhã de sexta a dez da noite de domingo, a feira funciona sem parar, com muitos shows de forró, repentistas e cordelistas.
30/07/2010, 07h07 - ATUALIZADO EM 30/07/2010, 07h07
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