CPI dos Maus Tratos vai ouvir delegado e juiz sobre menina morta em Itapetininga — Rádio Senado
CPI dos Maus Tratos

CPI dos Maus Tratos vai ouvir delegado e juiz sobre menina morta em Itapetininga

A Comissão Parlamentar de Inquérito dos Maus Tratos (CPIMT) vai ouvir em audiência pública o delegado e o juiz responsáveis pelo caso da morte da menina Emanuelly Agatha da Silva, morta em Itapetininga (SP). O conselheiro tutelar da cidade e outras nove pessoas também serão convidadas a prestar esclarecimentos. O presidente da CPI, senador Magno Malta (PR-ES), quer esclarecimentos para evitar que casos similares voltem a acontecer.

22/03/2018, 14h34 - ATUALIZADO EM 22/03/2018, 15h36
Duração de áudio: 01:31
Roque de Sá/Agência Senado

Transcrição
LOC: O DELEGADO RESPONSÁVEL PELO INQUÉRITO SOBRE A MORTE DE UMA MENINA DE CINCO ANOS EM SÃO PAULO E O JUIZ QUE CONDUZ O PROCESSO CRIMINAL VIRÃO À CPI DOS MAUS TRATOS EXPLICAR O CASO. LOC: TAMBÉM SERÃO CONVIDADOS PARA PRESTAR ESCLARECIMENTOS SOBRE O CASO UM REPRESENTANTE DO CONSELHO TUTELAR E OUTRAS NOVE PESSOAS. REPORTAGEM DE IARA FARIAS BORGES: TÉC.: Ao todo, foram aprovados 14 requerimentos para ouvir pessoas sobre a morte da menina Emanuelly Agatha da Silva, de 5 anos. Ela morreu no dia dois de março, em Itapetininga, São Paulo, depois de suposto espancamento pelos pais. Virão à Comissão Parlamentar de Inquérito dos Maus Tratos o delegado Eduardo de Souza Fernandes, responsável pelo inquérito, o juiz André Luiz Bastos, que conduz o processo criminal, e o conselheiro tutelar de Itapetininga, Clayton de Paula. O senador Magno Malta, do PR do Espírito Santo, que preside a CPI, quer esclarecimentos sobre as circunstâncias em que se deu a morte da menina e se houve omissão do Poder Público na proteção da criança. Magno Malta esteve em Itapetininga e, para ele, os esclarecimentos vão contribuir para que casos similares não mais aconteçam. (M.Malta) “A série de sugestões que eles deram, tratando com um crime dessa natureza, e ouvi-los para que nós possamos ainda melhorar nossas concepções das lições tiradas disso para ajudar a sociedade, é muito importante. Porque Emanuelly representa casos de que nós não tomamos conhecimento, casos que futuramente poderiam acontecer e nós poderemos evitar”. (Rep): Os pais de Emanuelly, Phelipe Douglas Alves, de 25 anos, e Débora Rolim da Silva, de 24 anos, estão presos preventivamente. As datas das audiências ainda serão marcadas pela CPI dos Maus Tratos. Requerimentos de 183 a 194/2018

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