Conselho de Ética recebe representação do PT contra o senador Aécio Neves

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LOC: O PARTIDO DOS TRABALHADORES APRESENTOU UMA REPRESENTAÇÃO NO CONSELHO DE ÉTICA CONTRA O SENADOR AÉCIO NEVES, DO PSDB DE MINAS GERAIS. LOC: O PRESIDENTE DO CONSELHO DE ÉTICA, SENADOR JOÃO ALBERTO SOUSA, DEVE DECIDIR SOBRE A REPRESENTAÇÃO NA PRÓXIMA SEMANA, COMO INFORMA A REPÓRTER REBECA LIGABUE (LIGABÍ). TÉC: O Partido dos Trabalhadores entrou com uma representação contra o senador Aécio Neves, do PSDB de Minas Gerais, no Conselho de Ética do Senado. Aécio foi denunciado pela Procuradoria Geral da República pela suposta prática de corrupção passiva e obstrução de investigações. Por decisão do STF, Aécio deve ficar afastado do mandato e cumprir recolhimento domiciliar noturno. Mas o PT solicitou que também seja instaurado um processo para verificar se houve ou não quebra de decoro parlamentar. O senador Humberto Costa, do PT de Pernambuco, disse em Plenário que o objetivo da petição é fazer com que o Senado não se omita. (Humberto) Nós, já na primeira discussão que houve no Conselho de Ética, nos opusemos ao arquivamento, até porque a abertura de um processo não significa nenhum prejulgamento. E, agora, tomamos essa iniciativa, porque entendemos que é exatamente pela omissão do Senado que outros Poderes estão tentando dar uma satisfação à sociedade. (REP) O Senado já aprovou um requerimento de urgência apresentado pelos líderes partidários para deliberar em plenário sobre a decisão do STF que afastou Aécio. O senador Paulo Bauer, do PSDB de Santa Catarina, acredita que todos os senadores precisam participar da análise da questão. (Paulo Bauer) Eu tenho a convicção de que todos os 80 Senadores desta Casa têm o desejo de se manifestar a respeito desta matéria no voto. Porque o voto de cada um efetivamente vai demonstrar e vai esclarecer o que o Senado Federal pensa a respeito de decisões que são tomadas nesse sentido. (REP) A votação em plenário sobre o afastamento está marcada para terça-feira. Já a representação no Conselho de Ética será analisada pelo presidente do colegiado, senador João Alberto Sousa, do PMDB do Maranhão.