Conselheiros tutelares poderão entrar em eventos públicos ou privados para fiscalização — Rádio Senado
Proposta

Conselheiros tutelares poderão entrar em eventos públicos ou privados para fiscalização

Conselheiros tutelares poderão ter acesso a eventos públicos e privados para fiscalização das atividades e condições que possam prejudicar crianças e adolescentes. Projeto do senador Izalci Lucas (PSDB – DF) com este objetivo (PL 1271/2019) foi aprovado pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado (CE) e agora será analisado pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado (CDH). Para o senador Styvenson Valentin (Podemos-RN), a medida é mais uma forma de proteção aos menores. A reportagem é de Rodrigo Resende, da Rádio Senado. Ouça o áudio com mais informações.

06/08/2019, 13h34 - ATUALIZADO EM 06/08/2019, 16h26
Duração de áudio: 01:23
Marcos Oliveira/Agência Senado

Transcrição
LOC: CONSELHEIROS TUTELARES TERÃO ENTRADA LIBERADA EM EVENTOS PÚBLICOS OU PRIVADOS PARA IDENTIFICAR POSSÍVEIS VIOLAÇÕES AOS DIREITOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES. LOC: PROJETO COM ESTE OBJETIVO FOI APROVADO PELA COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTE DO SENADO. SAIBA MAIS NA REPORTAGEM É DE RODRIGO RESENDE: (Repórter) O projeto do senador Izalci Lucas, do PSDB do Distrito Federal, libera a entrada de conselheiros tutelares em eventos públicos e privados para a identificação de possíveis transgressões aos direitos de menores de idade. Para o relator, senador Styvenson Valentin, do Podemos do Rio Grande do Norte, o trabalho desses agentes é essencial para a manutenção do Estatuto da Criança e do Adolescente: (Styvenson Valentin) Fato de que o agente de proteção da infância e da juventude é um instrumento essencial para a plena eficácia do sistema de garantias idealizado pelo ECA. Mediante a atuação e o juízo da infância e da juventude podem com maior facilidade reprimir ameaças aos direitos das crianças e dos adolescentes. (Repórter) Styvenson sugeriu uma mudança para deixar claro no projeto que os agentes só podem entrar nos eventos com identificação e permanecer no local apenas no prazo necessário para a fiscalização: (Styvenson Valentin) além de devidamente identificado, o representante também deva comprovar estar no exercício de sua função e permanecer no local apenas o tempo necessário para a fiscalização, de modo a evitar, inclusive, que o interesse público na fiscalização sirva como pretexto para satisfação de algum interesse particular espúrio. (Repórter) A proposta será analisada agora pela Comissão de Direitos Humanos do Senado. PROJETO: PL 1271/2019

Ao vivo
00:0000:00