Comissão debate distribuição do lucro do FGTS para os trabalhadores
LOC: A DISTRIBUIÇÃO DO LUCRO DO FGTS PARA OS TRABALHADORES FOI TEMA DE DEBATE HOJE NO SENADO, COM A PARTICIPAÇÃO DO PRESIDENTE DA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, JORGE HEREDA.
LOC: ACOMPANHE OS DETALHES, NA REPORTAGEM DE MARCELA DINIZ:
(REPÓRTER) A divisão do lucro do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço faria maior diferença apenas para os titulares de 0,4% das contas que têm saldo superior a cem salários mínimos. Essas pessoas receberiam algo em torno de dois mil reais com a partilha do rendimento do FGTS, que no ano passado foi de 12 bilhões de reais. Por outro lado, 66% das contas do fundo, ou 55 milhões de trabalhadores, ganhariam três reais ou menos com a partilha. A senadora Marta Suplicy, do PT de São Paulo, é relatora da subcomissão temporária do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, e também autora de projeto para divisão do lucro do Fundo. A idéia era de que essa divisão gerasse uma espécie de 14º salário para o trabalhador, mas, diante dos números apresentados pela Caixa Econômica, Marta Suplicy ponderou que, talvez, seja melhor aumentar a rentabilidade do fundo para só depois fazer a partilha:
(Marta Suplicy) Muda o índice, aumenta a arrecadação e aí vê o que faz dela. Porque mudou a conjuntura do país, então tem que mudar a cabeça da gente. Algo que eu era totalmente contrária, eu comecei a pensar que talvez seja por aí o caminho.
(REPÓRTER) Os 27 projetos em análise no Senado que tratam de FGTS propõem, basicamente, três coisas: a divisão do lucro do Fundo; a mudança do índice de rendimento para aumentar a rentabilidade do Fundo; e a inclusão de novas destinações para o dinheiro do FGTS. Para o presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, o desafio dos senadores é ponderar o que seria mais justo socialmente, sem prejudicar projetos de habitação que hoje contam com recursos do Fundo, como o "Minha Casa, Minha Vida":
(Jorge Hereda) Qual é a destinação socialmente mais justa para isso? Acho que é essa a discussão que a gente tem que fazer. A gente está fazendo as contas de quantas famílias seriam excluídas se o indexador mudasse. Sem dúvida, das três propostas: utilizar para outras coisas, mudar o indexador e dividir o que você tem de lucro do Fundo de Garantia, é óbvio que dividir o lucro do Fundo de Garantia é o que causa menos problema para a política habitacional.
(REPÓRTER) A audiência pública também contou com a presença de Aberlardo Campoy Diaz, da Confederação Nacional do Comércio de bens, Serviços e Turismo, instituição que integra o Conselho Curador do FGTS.
LOC: ACOMPANHE OS DETALHES, NA REPORTAGEM DE MARCELA DINIZ:
(REPÓRTER) A divisão do lucro do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço faria maior diferença apenas para os titulares de 0,4% das contas que têm saldo superior a cem salários mínimos. Essas pessoas receberiam algo em torno de dois mil reais com a partilha do rendimento do FGTS, que no ano passado foi de 12 bilhões de reais. Por outro lado, 66% das contas do fundo, ou 55 milhões de trabalhadores, ganhariam três reais ou menos com a partilha. A senadora Marta Suplicy, do PT de São Paulo, é relatora da subcomissão temporária do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, e também autora de projeto para divisão do lucro do Fundo. A idéia era de que essa divisão gerasse uma espécie de 14º salário para o trabalhador, mas, diante dos números apresentados pela Caixa Econômica, Marta Suplicy ponderou que, talvez, seja melhor aumentar a rentabilidade do fundo para só depois fazer a partilha:
(Marta Suplicy) Muda o índice, aumenta a arrecadação e aí vê o que faz dela. Porque mudou a conjuntura do país, então tem que mudar a cabeça da gente. Algo que eu era totalmente contrária, eu comecei a pensar que talvez seja por aí o caminho.
(REPÓRTER) Os 27 projetos em análise no Senado que tratam de FGTS propõem, basicamente, três coisas: a divisão do lucro do Fundo; a mudança do índice de rendimento para aumentar a rentabilidade do Fundo; e a inclusão de novas destinações para o dinheiro do FGTS. Para o presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, o desafio dos senadores é ponderar o que seria mais justo socialmente, sem prejudicar projetos de habitação que hoje contam com recursos do Fundo, como o "Minha Casa, Minha Vida":
(Jorge Hereda) Qual é a destinação socialmente mais justa para isso? Acho que é essa a discussão que a gente tem que fazer. A gente está fazendo as contas de quantas famílias seriam excluídas se o indexador mudasse. Sem dúvida, das três propostas: utilizar para outras coisas, mudar o indexador e dividir o que você tem de lucro do Fundo de Garantia, é óbvio que dividir o lucro do Fundo de Garantia é o que causa menos problema para a política habitacional.
(REPÓRTER) A audiência pública também contou com a presença de Aberlardo Campoy Diaz, da Confederação Nacional do Comércio de bens, Serviços e Turismo, instituição que integra o Conselho Curador do FGTS.
