CAE aprova proposta que permite universidades públicas captar verbas de empresas ou pessoas — Rádio Senado
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CAE aprova proposta que permite universidades públicas captar verbas de empresas ou pessoas

As instituições públicas de ensino superior poderão captar recursos de empresas ou pessoas por meio de fundações, que poderão receber doações passíveis de abatimento no Imposto de Renda. É o que propõe um projeto (PLS 16 de 2015) da senadora Ana Amélia (PP – RS) aprovado em nesta terça-feira (05) na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE). A proposta original foi modificada pelo relator, senador Armando Monteiro (PTB – PE) para evitar que os recursos arrecadados pelas instituições fiquem sujeitas às políticas de contingenciamento do governo.

05/09/2017, 13h06 - ATUALIZADO EM 05/09/2017, 13h51
Duração de áudio: 01:32
Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) reunião deliberativa com 16 itens. Entre eles, o PLS 138/2009, que libera o pagamento de boleto bancário em qualquer agência bancária, inclusive após a data do seu vencimento.


Bancada:
senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) - em pronunciamento;
senador Lindbergh Farias (PT-RJ);
senador Armando Monteiro (PTB-PE);
senador Waldemir Moka (PMDB-MS).


Foto: Geraldo Magela /Agência Senado
Geraldo Magela/Agência Senado

Transcrição
LOC: AS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS DE ENSINO SUPERIOR PODERÃO CAPTAR RECURSOS DE EMPRESAS OU PESSOAS POR MEIO DE FUNDAÇÕES, QUE PODERÃO RECEBER DOAÇÕES PASSÍVEIS DE ABATIMENTO DO IMPOSTO DE RENDA. LOC: É O QUE PREVÊ UM PROJETO APROVADO EM TURNO SUPLEMENTAR NESTA TERÇA-FEIRA NA COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO. (Repórter) O projeto original da senadora Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul, queria trazer para o Brasil a experiência de universidades norte-americanas, que recebem doações de ex-alunos ou empresas para investimentos em pesquisa por meio de fundos patrimoniais. A proposição foi modificada na Comissão de Assuntos Econômicos para permitir a captação de recursos não por fundos específicos, mas por meio de fundações. Foi a forma encontrada para evitar questionamentos que poderiam deixar o dinheiro sujeito a contingenciamentos ou cortes orçamentários do governo. O relator, senador Armando Monteiro, do PTB de Pernambuco, explicou que o novo formato deverá garantir a possibilidade de as instituições públicas científicas ou de ensino superior terem uma nova fonte de recursos. E os interessados em apoiar a pesquisa no Brasil seriam incentivados, em termos tributários, para fazer doações. (Armando Monteiro) A fundação de apoio poderá receber doações incentivadas pela proposição em exame mas somente se as doações forem geridas e destinadas nos termos descritos pelo substitutivo. Em outras palavras, a permissão dada às fundações de apoio passam a se compatilizar com o novo arcabouço jurídico pensado. (Repórter) Se não houver recurso para a votação no Plenário, o projeto de lei segue para a análise da Câmara dos Deputados. Da Rádio Senado, Bruno Lourenço. PLS 16 de 2015

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