Cacau do Sul da Bahia conquista registro que pode facilitar reconhecimento nacional e internacional do produto — Rádio Senado
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Cacau do Sul da Bahia conquista registro que pode facilitar reconhecimento nacional e internacional do produto

O cacau do Sul do Bahia conseguiu o registro de Indicação Geográfica no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). A medida pode facilitar o reconhecimento nacional e internacional do produto. Está em discussão no Senado um projeto que aumenta o teor de cacau no chocolate nacional (PLS 93/2015) e a senadora Lídice da Mata (PSB-BA), destaca que o produto pode trazer benefícios para os baianos em outra área: o turismo.

23/02/2018, 16h16 - ATUALIZADO EM 23/02/2018, 16h26
Duração de áudio: 01:52
Marcos Oliveira/Agência Senado

Transcrição
LOC: O CACAU DO SUL DO BAHIA CONSEGUIU O REGISTRO DE INDICAÇÃO GEOGRÁFICA NO INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL. LOC: NO SENADO, UM PROJETO QUER AUMENTAR A PORCENTAGEM DE CACAU NO CHOCOLATE BRASILEIRO. A REPORTAGEM É DE RODRIGO RESENDE. (Repórter) O cacau do Sul do Bahia conseguiu o registro de Indicação Geográfica no Instituto Nacional da Propriedade Industrial, o INPI. Esse é mais um passo para a valorização do cacau produzido nos 83 municípios da região. A senadora Lídice da Mata, do PSB, em discurso no plenário do Senado destacou que, além da venda direta do produto, o cacau pode trazer outras riquezas através do turismo. (Lídice da Mata) Esse reconhecimento é resultado da soma de outras estratégias que também agregam valor, mesmo que indiretamente, à cadeia produtiva do cacau, como a Estrada do Chocolate, projeto concebido em 2013. A ideia é fazer com que o sul da Bahia também tenha como cartões-postais, além de suas praias, as fazendas de cacau, um exemplo de turismo rural. (Repórter) Está em discussão no Senado um projeto que aumenta de 25 para 35 o percentual de cacau para um produto ser considerado chocolate no Brasil. Gerson Marques possui uma fazenda de cacau em Ilhéus, no Sul da Bahia. No entanto, parte da renda da fazenda não vem da venda direta do cacau, mas sim do turismo rural implantado a partir do fruto. Gerson afirma que a mudança na lei iria beneficiar os produtores. (Gerson Marques) Essa lei, ela ajudaria muito, aumentaria para 35% o percentual de Cacau no chocolate que hoje está em 17%, ajudaria muito a gente a vender mais cacau, a indústria teria que comprar mais cacau para produzir seu chocolate, possivelmente o preço do cacau subiria e isso ajudaria os produtores de cacau. (Repórter) O projeto que trata do aumento do teor de cacau no chocolate brasileiro aguarda votação da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. O relator da matéria, que já apresentou seu voto favorável à proposta, é o Senador Flexa Ribeiro, do PSDB do Pará.

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