Projeto aprovado no Senado assegura fisioterapia pelo SUS a pacientes com câncer de mama
O Senado aprovou nesta terça-feira (28) o projeto da Câmara dos Deputados que assegura acesso a procedimento fisioterapêutico a mulheres e homens submetidos à retirada total ou parcial da mama em virtude de tratamento de câncer, quando indicado por médico assistente (PL 3436/2021). O objetivo do projeto, que segue para sanção presidencial, é garantir a reabilitação do paciente e evitar quaisquer complicações pós-cirúrgicas.

Transcrição
O PLENÁRIO APROVOU O ACESSO À FISIOTERAPIA A MULHERES E HOMENS SUBMETIDOS À RETIRADA TOTAL OU PARCIAL DA MAMA EM VIRTUDE DE TRATAMENTO DE CÂNCER.
O OBJETIVO É GARANTIR A REABILITAÇÃO DO PACIENTE E EVITAR QUAISQUER COMPLICAÇÕES PÓS-CIRÚRGICAS. REPÓRTER ALEXANDRE CAMPOS.
O Senado aprovou o projeto da Câmara dos Deputados que assegura acesso a procedimento fisioterapêutico a mulheres e homens submetidos à retirada total ou parcial da mama em virtude de tratamento de câncer, quando indicado por médico assistente. O objetivo é garantir a reabilitação do paciente e evitar quaisquer complicações pós-cirúrgicas.
Antes de ser analisado pelo plenário, o projeto foi votado na Comissão de Assuntos Sociais. O relator da matéria, senador Mecias de Jesus, do Republicanos de Roraima, acredita que a medida vai dar qualidade de vida aos pacientes ao tratar sequelas, bem como fazer valer o princípio do Sistema Único de Saúde, que prevê a integralidade do tratamento.
(senador Mecias de Jesus) "A fisioterapia é indicada para a prevenção e o tratamento de sequelas decorrentes da cirurgia, como dor crônica, linfedema de membro superior, limitação de amplitude de movimento do ombro,
adesões cicatriciais e perda de força na região."
Médica, a senadora Zenaide Maia, do PSD do Rio Grande do Norte, também comemorou a aprovação do projeto.
(senadora Zenaide Maia) "O pós-operatório é importante e a presença dessa equipe multidisciplinar, uma fisioterapeuta que vai fazer a fisioterapia o mais rápido possível e também a drenagem linfática, diminuindo os edemas e facilitando a cicatrização."
Atualmente, a lei já garante às mulheres a reconstrução da mama, quando elas sofrerem mutilação total ou parcial, por causa do tratamento de câncer. O projeto segue para sanção presidencial. Da Rádio Senado, Alexandre Campos.

