Informações sobre áreas de alto risco podem ser incluídas no GPS — Rádio Senado
Segurança

Informações sobre áreas de alto risco podem ser incluídas no GPS

A Comissão de Segurança Pública (CSP) aprovou o projeto do senador Wilder Morais (PL-GO) que prevê informações sobre áreas de alto risco de criminalidade em aplicativos como o GPS (PL 1169/2025). O relator, senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), esclareceu que a medida não será obrigatória para as empresas. A proposta segue para a Câmara dos Deputados.

23/10/2025, 12h05 - atualizado em 23/10/2025, 12h08
Duração de áudio: 01:18
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Transcrição
A COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA CONCLUIU A VOTAÇÃO DE PROJETO QUE TEM O OBJETIVO DE DAR À POPULAÇÃO INFORMAÇÕES SOBRE ÁREAS DE ALTO RISCO DE CRIMINALIDADE, INCLUSIVE COM AVISOS SOBRE ESSAS REGIÕES EM APLICATIVOS COMO O GPS. PROPOSTA DEVE SEGUIR DIRETAMENTE PARA A ANÁLISE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS. AS INFORMAÇÕES COM O REPÓRTER BRUNO LOURENÇO. O projeto de lei aprovado na Comissão de Segurança Pública determina que as secretarias de segurança pública dos estados, em cooperação com a Secretaria Nacional de Segurança Pública, disponibilizem à população em geral informações sobre as áreas de alto risco de ocorrência de crimes, informações essas que poderão ser repassadas aos desenvolvedores de aplicativos de navegação e mapas e também de transporte de passageiros. O autor, senador Wilder Morais, do PL de Goiás, diz que mortes poderiam ser evitadas se os aparelhos de GPS alertassem sobre áreas perigosas. (senador Wilder Morais) "Eu queria dizer que, infelizmente, temos visto situações trágicas em que cidadãos, muitas vezes motoristas de aplicativo ou turistas, são conduzidos, por rotas de GPS, para áreas dominadas pelo crime e acabam sendo vítimas da violência." O relator, Hamilton Mourão, senador do Republicanos do Rio Grande do Sul, destacou que a incorporação dessas informações nos referidos aplicativos não será obrigatória nem há a previsão de responsabilização das empresas de GPS. (senador Hamilton Mourão) "Nossa ideia é prover um instrumento eficaz para impedir o ataque a motoristas por criminosos." A proposta deve seguir diretamente para a análise da Câmara dos Deputados, a não ser que haja recurso para nova votação no Plenário. Da Rádio Senado, Bruno Lourenço.

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