Projeto incentiva diagnóstico tardio do espectro autista — Rádio Senado
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Projeto incentiva diagnóstico tardio do espectro autista

A Comissão de Direitos Humanos aprovou o projeto (PL 4540/2023) que incentiva o diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista em pessoas adultas e idosas. De iniciativa do deputado Zé Haroldo Cathedral (PSD-RR), a proposição contou com o voto favorável do relator, senador Romário (PL-RJ). O texto segue para a Comissão de Assuntos Sociais.

11/07/2024, 19h33 - ATUALIZADO EM 11/07/2024, 19h33
Duração de áudio: 00:57
Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Transcrição
FALTAM DADOS SOBRE A POPULAÇÃO ADULTA AUTISTA NO BRASIL. ISSO IMPACTA TANTO NA VIDA DA PESSOA NÃO DIAGNOSTICADA QUANTO NA DIFICULDADE DE CONSTRUIR POLÍTICAS PÚBLICAS ESPECÍFICAS. UM PROJETO APROVADO NA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS DO SENADO PODE AJUDAR A MUDAR ESSE CENÁRIO, AO INCENTIVAR O DIAGNÓSTICO TARDIO DO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA. REPÓRTER MARINA DANTAS: A Comissão de Direitos Humanos do Senado aprovou um projeto que incentiva o diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista também em pessoas adultas e idosas. O texto já foi aprovado na Câmara e é de iniciativa do deputado Zé Haroldo Cathedral, do PSD de Roraima. No Senado, a proposta contou com o voto favorável do relator, Romário, do PL do Rio de Janeiro. De acordo com o senador, ainda há uma enorme carência de dados sobre pessoas adultas com transtorno do espectro autista no país: (sen. Romário) "Isso acontece porque o diagnóstico é realizado usualmente na infância, contudo, ainda que tardio, o diagnóstico é de extrema importância para a conscientização acerca das formas de lidar com os desafios. Sem o devido diagnóstico diagnóstico, as pessoas podem ser expostas a dificuldades de interação social, assim como estar mais vulneráveis à ansiedade e à depressão." A próxima comissão a analisar o projeto é a de Assuntos Sociais. Sob supervisão de Marcela Diniz, da Rádio Senado, Marina Dantas. 

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