Senado aprova indicações ao Cade — Rádio Senado
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Senado aprova indicações ao Cade

O Senado aprovou, nesta terça-feira (12), quatro indicados (MSF 81/2023, MSF 82/2023, MSF 83/2023, MSF 84/2023) ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica. Responsável por zelar pela liberdade de iniciativa e concorrência empresarial justa, o Cade estava com votações prejudicadas pela falta de conselheiros. As aprovações serão comunicadas à Presidência da República.

12/12/2023, 18h05 - ATUALIZADO EM 12/12/2023, 18h06
Duração de áudio: 01:54
Foto: Pedro França/Agência Senado

Transcrição
O SENADO APROVOU, NESTA TERÇA-FEIRA, QUATRO INDICADOS PARA O CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA. RESPONSÁVEL POR ZELAR PELA LIBERDADE DE INICIATIVA E CONCORRÊNCIA EMPRESARIAL JUSTA, O CADE ESTAVA COM VOTAÇÕES PREJUDICADAS PELA FALTA DE CONSELHEIROS. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO. José do Amaral Júnior, Camila Cabral Alves, Diogo Thomson de Andrade e Carlos Jacques Gomes tiveram os nomes aprovados para o Conselho Administrativo de Defesa Econômica após sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos. Na reunião, o senador Esperidião Amin, do PP de Santa Catarina, pediu atenção especial para que questões domésticas não atrapalhem negócios brasileiros no exterior. Nós não podemos ter a visão de que a concorrência dela é no Brasil. Eu me refiro a uma empresa cuja sede fica em Santa Catarina e é hoje a número um no mundo em fabricação de bloco de motor. Alguém pode dizer que o futuro é a bateria; tudo bem, mas o negócio é este. Então, se você não tiver uma visão global, você vai impedir que o Brasil tenha uma empresa que possa aspirar à condição de player número um ou player número dois ou três, ou seja, um dos top ten, digamos, ou top five no mundo. Diogo Thomson de Andrade respondeu que, de fato, essa é uma realidade cada vez mais presente no cenário global. Esse talvez seja um dos maiores desafios atuais da defesa da concorrência. Já há muitos anos se convive com a globalização dos mercados e com uma competição que se dá fora do nível nacional. Ocorre que também as empresas atuam em nível nacional e de alguma forma há que se proteger os mercados internos e ao mesmo tempo se valorizando a existência de grandes players, para que eles possam concorrer internacionalmente. O Tribunal Administrativo do Cade, que julga processos referentes à concentração de mercado, práticas anticoncorrenciais e restrições ao empreendedorismo, é composto pelo presidente da entidade e outros seis conselheiros. As decisões do tribunal exigem a presença de pelo menos quatro integrantes. Da Rádio Senado, Bruno Lourenço.

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